Última semana do musical sobre Nara Leão no Teatro J. Safra
- Até de de
- Sexta – Sábado – Domingo
– 21h30 (sexta-feira)
21h (sábado)
20h (domingo) - Preço: Comprar
- R$ 25
R$ 70 - Local: Teatro J. Safra
- Rua Josef Kryss, 318 – Parque Industrial Tomas Edson, São Paulo – SP, 01140-050, Brasil
- Mais informações:
- Telefone: (21) 2265-9933
Site: http://www.funarte.gov.br/espaco-cultural/teatro-cacilda-becker/
Conhecida como a musa da bossa nova, Nara Leão marcou a história da Música Popular Brasileira com sua voz suave e afinadíssima, além de seu charme e carisma. De 08 a 17 de março, terá sua história contada e cantada no musical “Nara – A menina disse coisas”, que chega a São Paulo em estreia inédita no Teatro J. Safra.
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Escrito pelo jornalista Hugo Sukman em parceria com o ator Marcos França, o musical aborda momentos marcantes da vida de Nara, que morreu aos 47 anos em 1989 após anos de luta contra um tumor cerebral. No palco, a personagem – idealizada pelo jornalista Christovam de Chevalier – é vivida por Aline Carrocino. Já França personifica os papeis masculinos, como o pai de Nara, Carlos Lyra, Ronaldo Bôscoli, Carlos Drummond de Andrade, entre outros.
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A história se desenrola com a emancipação de Nara aos 16 anos. Seu encontro com Ronaldo Bôscoli, com quem romperia relações em seguida e, consequentemente, com a bossa nova também é apresentada, assim como a descoberta do câncer. É levado ao palco também a adesão de Nara ao samba de morro e às canções de protesto, da Tropicália; e o exílio na França, de onde voltou apaziguada com a bossa nova e com outros clássicos brasileiros.
O espetáculo tem como ponto de partida o show de Carlos Lyra nos 80 anos, quando o cantor é surpreendido pela presença de Nara na plateia. Ela sobe ao palco e, na hora de cantar “Primavera” da peça “Pobre menina rica” – de Vinicius de Morares e Carlos Lyra – tem um de seus lapsos de memória.
Em outro show com Roberto Menescal, Nara esqueceu completamente as letras e descobriu que estava doente. Após isso, foi diagnosticada com o tumor no cérebro. Ambos os fatos são misturados e a peça começa se desenvolver como se estivesse dentro da cabeça da artista, com ela em busca de sua memória. A partir deste momento, a vida de Nara começa a ser esmiuçada, porém sem seguir uma ordem cronológica.
Sob a direção musical de Guilherme Borges, a trama apresenta um repertório com mais de 15 canções significativas, como “Primavera” (Lyra e Vinicius), “Carcará” (João do Vale), “Se é tarde me perdoa” (Lyra e Bôscoli), “João e Maria”, “Soneto” “História de uma Gata”, de Chico Buarque, além de “A banda”, a primeira das muitas canções que gravaria com Chico.
Ao longo de quase cinco décadas de vida, Nara gravou 28 discos. O primeiro, “Nara”, em 1964 e o último “My Foolish Heart”, em 1989.