Ocupação Abraham Palatnik no Itaú Cultural chega ao fim neste domingo, 10
Com curadoria de Aracy Amaral, o Itaú Cultural traz a Ocupação Abraham Palatnik. Até 10 de janeiro, o instituto apresenta 21 obras deste artista que trabalha com a arte cinética e cinecromática desde a década de 1940, recebendo, por isso, o título de pioneiro.
A exposição pontua a sua trajetória neste segmento da arte. Entre uma série de obras de sua autoria mais conhecidas, e outras pouco vistas pelo grande público, já que fazem parte da coleção particular do artista, a mostra conta com um documentário sobre ele e um vídeo sobre a sua obra.
Como assinala a curadora e historiadora da arte Aracy Amaral, Palatnik antecedeu os experimentos de Frank Malina (1912-1981) e de Nicolas Schoffer (1912-1992), que datam de meados da década de 1950. O primeiro aparelho cinecromático foi criado pelo artista brasileiro em 1949 e apresentado dois anos mais tarde na I Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP).
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Confira algumas imagens
Das 21 obras exibidas em Ocupação Palatnik, 16 pertencem à coleção particular do artista, como o óleo sobre tela Auto-retrato (1945), pintado em Israel, no dia em que a 2ª Guerra acabou, e a série de obras Sem Título realizadas no mesmo suporte, em 1954, 1960, 1974, 1996, 1998 ou o trio de Relêvo Progressivo, cada um executado em cartão recortado em 1968, 1982 e 2007 (estas duas últimas nunca foram expostas fora do apartamento do artista).
As demais obras pertencem ao acervo do MAM/SP, como Aparelho Cinecromático (1969/86) ou Mobilidade IV (1959/99), e à coleção Inhotim, de Minas Gerais, com a obra Objeto Cinético P-28 (1971/2000).