IV Jornada do Cine Silencioso

A Cinemateca dá continuidade neste sábado, 14, a grande de programação da IV Jornada do Cinema Silencioso.

Confira a programação:

Sábado, 14

“A Aurora de um Amanhã”, às 18h

O filme acompanha a trajetória de uma órfã na Inglaterra. Será exibido também “Filmando Ana Bolena”. A sessão terá acompanhamento musical de Gustavo Barbosa e Daniel Murray.

“Golpes de Audácia”, Clarence G. Badger, às 19h30

Durante a Guerra Civil nos EUA, um espião é escalado para interceptar um carregamento de ouro. A sessão terá acompanhamento musical de Wilson Sukorski.

“Sala Petrobras”

“Regeneração”, às 16h

Owen transforma-se em líder de um bando que pratica furtos em NY.

“A Prisioneira da Fortaleza de Karlsten”, às 17h30

Cientista fracassado tenta roubar a fórmula de um explosivo. Também serão exibidos curtas “Nos Grilhões da Escuridão” e “Quando o Capitão Grogg foi fazer o seu retrato”

“A Carne e o Diabo”, às 20h

A amizade de dois  jovens é ameaçada pelo de ambos por Felicitas

Domingo, 15

“Companhia Mogyana”, às 16h

O filme retrata atividades da companhia fundada em 1872. Também será exibido “Que Cavação é Essa?”
“A Rua das lágrimas (1925) , às 18h; acompanhamento: Duo N-1

O Supersticioso” (1919), às 21h

acompanhamento: Simone Sou e Camila Lordy
Sala Petrobras

“Golpes de audácia”, às 15h30

“Rua Meschanskaia 13/ Sofá e cama”, às 17h
Às 19h00

Na primavera da vida (1912) 54min
Madame de Thèbes (1915) 50min



A Cinemateca Brasileira dá início a “IV Jornada do Cinema Silencioso”. Entre os dias 6 a 15 de agosto, o cinema mundial produzido no fim do século XIX (aproximadamente 1930). A curadoria geral ficou a cargo de Carlos Roberto de Souza. No sábado, 7, o evento sedia a conferência sobre o Cinema Silencioso Sueco, com excertos de filmes.

O foco deste ano é o cinema silencioso produzido na Suécia e obras selecionadas a partir do resultado dos restauros da Cinemateca Sueca.

A conferência inaugural da IV JORNADA ficará a cargo de Jon Wengström, curador do arquivo sueco de filmes, e irá abordar os trabalhos de preservação realizados na Suécia. Jon Wengström também falará dos critérios que orientaram sua seleção dos Tesouros da Cinemateca Sueca, a qual inclui dois filmes estrelados por Greta Garbo.

Ao todo serão exibidos 35 títulos, divididos em seis programas, incluindo a seção permanente dedicada às Giornate del Cinema Muto, de Pordenone, a maior manifestação cinematográfica mundial dedicada ao cinema silencioso.

A seção brasileira apresenta alguns documentários de longa-metragem restaurados (ou em processo de restauração) pela Cinemateca Brasileira nos últimos anos.

divulgação
Cena do filme "The Docks of New York"

O programa Janela para a América Latina exibe o longa-metragem “Wara Wara”, realizado na Bolívia em 1929 por José María Velasco Maidana, que relata um episódio da civilização inca durante a invasão espanhola. Para homenagear os 80 anos da produtora Cinédia, principal empresa cinematográfica brasileira da década de 1930 fundada por Adhemar Gonzaga, a IV JORNADA apresenta Lábios sem beijos, dirigido por Humberto Mauro, único filme silencioso da produtora (os filmes seguintes foram sonorizados com acompanhamento musical, diálogos sincronizados e, em seguida, cem por cento falados).

A curadoria musical está novamente sob a responsabilidade de Livio Tragtenberg, com a participação de vários músicos e artistas convidados.

Exposição

Além das exibições dos filmes acontece também uma exposição com placas de vidro do cinema silencioso. Leia mais.

Debates

Na quarta-feira, 11, Jon Wengström, curador da Coleção de Filmes de Arquivo do Instituto Sueco de Cinema e Luís Alberto Rocha Melo e Estevão Garcia, realizadores de Que cavação é essa?, debatem sobre o acesso livre e a função dos arquivos da declaração da Federação Internacional de Arquivos de Filmes

Sala Cinemateca Petrobras, 16h00

Na quinta-feira, 12, acontece o debate com José Inácio de Melo Souza, pesquisador da Cinemateca Brasileira. Autor de vários livros, entre os quais Paulo Emílio no paraíso e Imagens do passado – São Paulo e Rio de Janeiro nos primórdios do cinema. E Júlio Lucchesi Moraes, mestrando em História Econômica da FFLCH-USP, dedica-se a pesquisas nas áreas de Economia da Cultura e História Econômica da Cultura. Aluno convidado da Goethe Universität Frankfurt am Main, Alemanha, entre 2008 e 2009.

Sala Cinemateca Petrobras, 17h00

Confira programação. Aqui.

Por Redação