Prêmio Cidadão São Paulo – Categoria Negócios / Empreendedorismo

09/11/2014 07:16 / Atualizado em 06/05/2020 17:39

Nos dois anos anteriores, o prêmio chamava-se Cidadão Sustentável. Com a ampliação do seu foco, abrangendo novas categorias, mudou agora para Cidadão São Paulo, com apoio da USP Cidades e Agência Tudo. Confira os indicados na categoria Negócios/ Empreendedorismo.

1. Maure Pessanha
Maure Pessanha é diretora executiva da Artemisia desde 2007, organização pioneira na aceleração e apoio a Negócios Sociais. Ela foi responsável pela criação e aplicação de métodos de formação na área de empreendedorismo social, criando ferramentas que democratizam e transferem o conhecimento de gestão.

Formada em Administração de Empresas pela FEA-USP, e especializou-se em Avaliação de Programas Sociais pela FIA-USP.
Também tem em seu currículo cursos de do Insper São Paulo e Development Studies de Harvard.

 
 

2. Alex Atala
Alex Atala é um chef defensor da culinária regional. Ele utilizou os conhecimentos da cozinha amazônica, especialmente a paraense, como base para seus pratos. O seu restaurante D.O.M, em São Paulo, já foi eleito o quarto melhor do mundo.

Recentemente, Atala lançou a marca Retratos do Gosto, que incentiva pequenos produtores rurais e é voltada ao consumo consciente.
Ele também ministrou um curso de gastronomia para detentas do presídio de Sant’Ana em São Paulo.  Atala é o fundador do Instituto Atá, organização que objetiva melhorar a relação entre a produção de alimentos, preservação do meio ambiente e valorização dos produtores.[

 
 

3. Kuneiko Yonaha – Pastel da Maria

O pastel de feira é um dos maiores patrimônios de São Paulo. E são poucas as pessoas que podem afirmar que fazem o melhor pastel da cidade. Na verdade, é só uma: Dona Maria. Quer dizer, é assim que é conhecida a japonesa Kuniko Kohakura Yonaha, que chegou ao Brasil em 1963, quando ainda era proibido vender pastel nas feiras de SP – a prefeitura alegava que os botijões de gás eram perigosos.

Foi só nos anos 1980, que, casada pela segunda vez e com pouco dinheiro na conta, Kuniko pediu um empréstimo e começou a tocar a própria barraca na rua. A partir de então, o “Pastel da Maria”, como era chamada pelos clientes, vendeu tanto que, em duas oportunidades, foi premiado como o melhor da cidade em votação feita pela Prefeitura. Hoje são duas unidades físicas, além de algumas barracas em feiras e outras franquias.

 
 

4. Facundo Guerra

O argentino Facundo Guerra chegou ao Brasil em 1976, quando tinha apenas dois anos, e conseguiu levar uma vida boa por aqui até perder o emprego que lhe rendia um salário mensal de R$ 10 mil. Foi então que, de uma hora para outra, decidiu entrar no ramo da noite paulistana.

Começou como sócio de uma nova casa noturna localizada ao lado de motéis, hotéis baratos e botecos em plena Rua Augusta. Era assim que nascia o Vegas, grande expoente do renascimento do “Baixo Augusta”. Hoje, Facundo também tem participações nos bares Volt, Z Carniceria e Riviera, além das baladas Cine Joia, Yatch e Lions. Curiosamente, o “rei da noite paulistana” não curte a vida de baladeiro. Não bebe e prefere ficar em casa com sua filha, Pina, de 2 anos.

 
 

5. Bel Pesce

Desde muito pequena, a paulistana Bel Pesce começou a traçar seus primeiros passos de um caminho de sucesso. Empreendedora e fundadora da escola FazINOVA, aos 26 anos, já escreveu três livros e foi considerada uma das “100 pessoas mais influentes do Brasil” pela Revista época, além estar entre os “30 jovens mais promissores do Brasil”eleita pela revista Forbes.

Estudante do Massachusetts Institute of Technology (MIT), Bia trabalhou em grandes empresas, como Microsoft, Google e Deutsche Bank, além de ter morado no Vale do Silício, onde aprimorou seu lado empreendedor, à frente de equipes e fundando empresas. De volta ao Brasil, deu vida ao projeto FazINOVA, fundando sua “escola dos sonhos”.