13 comidas típicas de todo bom paulistano, meô
São Paulo é a segunda maior cidade do mundo em número de restaurantes, tida como a Capital Latino-Americana da boa mesa. Viver nessa cidade, entre tantas outras coisas, é também saber da gastronomia local – até porque, a cidade da garoa é famosa por alguns quitutes tradicionais.
Perguntamos para a redação do Catraca Livre qual era a primeira delícia que vinha em sua cabeça ao pensar na cidade. Confira abaixo o que surgiu:
- Pizza
Em 2012 cerca de 1 milhão de pizzas eram consumidas por dia em São Paulo. Vale de tudo quanto é jeito: no prato, guardanapo ou na própria tampa da caixa. O que não pode faltar? Uns dizem que é Portuguesa, outros Calabresa. Sempre tem aquele que não gosta de arriscar e pede um, dois, três ou quatro queijos. Ah, aquele azeitinho para finalizar e deixar o pedaço prestes a boiar no prato é sempre bem-vindo.
- Sanduíche de mortadela
Um dos principais pontos turísticos de São Paulo é o Mercadão Municipal. Dentre as gostosuras que você não pode deixar de provar está o sanduíche de mortadela, feito no pão francês. Quem nunca comeu não merece o título de bom paulistano. A regra do exagero vale para todas as casas – e essa é uma das graças. Quanto maior e mais difícil de morder o lanche de uma vez só, melhor.
- Virado à Paulista
Um dos pratos mais calóricos e tradicionais da capital. O charme é que tem até dia certo para o servir: às segundas-feiras. A composição? Arroz, tutu de feijão, bisteca de porco, linguiça, torresmo ou bacon frito, couve refogado, ovo frito e banana à milanesa. Ufa! Difícil é imaginar chegar até a sexta-feira depois de tudo isso.
- Pastel de feira
Paulistano que é paulistano sabe onde ficam todas as feiras da redondeza por onde frequenta. Mais que isso, não basta saber, precisa frequentar e ter na ponta da língua o nome do mocinho chinês que os frita a hora. Ô Seu Jing, me vê aquele de pizza bem sequinho e um caldo de cana, por gentileza?
- Coxinha
De acordo com dados do Datafolha, a coxinha é o salgado preferido dos paulistanos, com 34%. Vai ver que é por isso que aquela coxinha de um quilo da Panetteria ZN fez tanto sucesso e atraiu tantos esfomeados tentando provar conseguir come-la. Tem as mais tradicionais, recheadas de frango, e variações aceitáveis: catupiry, pato, camarão e outras gourmetizações ~coxinhas~.
- Cuscuz à paulista
Esse é um prato perfeito porque você pode colocar qualquer coisa que estiver sobrando na geladeira e ninguém vai estranhar – nem você mesmo. Dentre as mais diversas variações, o cuscuz pode levar carne, peixe ou frango, legumes e outros quitutes. Porém, a base é quase sempre a mesma: massa de milho feita com sêmola moída e cozida no vapor.
- Farofa
Quem é daqui sabe e já não se surpreende mais com as inúmeras possibilidades onde é possível colocar farofa. Vale em tudo, não é mesmo? Da feijoada até aquela macarronada. A questão é muito simples: farofa é bom e tem o poder de deixar tudo mais gostoso – até doces. Vem na nossa que é sucesso!
- Churrasquinho grego
Patrimônio da culinária podreira de São Paulo. A graça – e o desafio – é comer e não sentir as consequências no dia seguinte. Seja na saída do estádio de futebol ou nas ruas mais movimentadas da cidade: o cheiro da gordura derretida, a velocidade com que é servido e o preço conquistam (e reúnem as mais diversas tribos nos arredores das máquinas metálicas).
- Milho de Rua
A explicação desse amor deve vir do saudosismo daqueles finais de semana na baixada, não é possível. O mais incrível é que aqui dificilmente se come na espiga, somos práticos (até demais) e pedimos para colocar no pratinho, com direito a colher, guardanapo e manteiga. Nos julguem.
- Pipoca com provolone frito
Não estranhe se presenciar uma pequena briga quando envolve essa pipoca com o queijo bem esturricado – e delicioso. A verdade é que poderia ser só queijo, mas não é. Às vezes os cubinhos vêm escassos e o jeito é se afastar dos amiguinhos que querem roubar e colocar tudo na boca. Brincadeiras a parte, a dica é provar com uma água perto.
- Esfihas
Essa é uma eterna dívida que teremos com a colônia árabe. Além de deliciosa, a esfiha é uma comida relativamente simples de fazer, barata e abre um mundo de possibilidades de recheios. Como tudo que chega no país, as ~abrasileiramos~. O libanês e o sírio que virem nossas variações de queijos, frango, verduras e carne de porco ou choram ou se rendem a nossa habilidade de deixar tudo com a nossa cara.
- Frango com macarronada
Só sei que lembra pratos infantis e fica ainda melhor quando tem farofa.
- Bauru
Um clássico do fast-food local. Variações na receita original, criada na década de 20 na cidade de Bauru, no interior paulista, podem ser encontradas em todo o estado. Contrariando o que muitos pensam, a receita original não leva apenas presunto, queijo e tomate, aquecidos no pão francês (como no misto quente), mas sim fatias de rosbife, queijo muçarela derretido, acompanhados de pepino e tomate.