Exposição propõe mergulho no universo de Alice no País das Maravilhas

Mostra “As Aventuras de Alice” transforma dois andares do Farol Santander na realidade mágica da personagem de Lewis Carroll

Até 25 de setembro de 2022

Terça - Quarta - Quinta - Sexta - Sábado - Domingo

De terça-feira a domingo, das 9h às 20h.

Um coelho que está sempre atrasado, um gato mágico e bonachão que indica o caminho, um chapeleiro pirado que comemora seu desaniversário e uma menina cheia de imaginação que vive aventuras fantásticas em um reino nonsense. Os personagens de Alice no País das Maravilhas marcaram a vida de muita gente!

E agora esse universo incrível criado pelo escritor inglês Lewis Carroll, pseudônimo de Charles Lutwidge Dodgson (1832-1898), é tema da exposição “As Aventuras de Alice”, que pode ser conferida no Farol Santander até o dia 25 de setembro.

Exposição “As Aventuras de Alice” reúne 100 itens relacionados ao universo fantástico de Alice no País das Maravilhas
Créditos: divulgação - Paulo Marra Comunicação
Exposição “As Aventuras de Alice” reúne 100 itens relacionados ao universo fantástico de Alice no País das Maravilhas

A mostra pode ser visitada no 24º e 23º andares desse prédio, de terça-feira a domingo, das 9h às 20h. Os ingressos custam até R$30 (com acesso a todo o centro cultural) e estão à venda neste site aqui.

A mostra

Com curadoria de Rodrigo Gontijo, a exposição reúne mais de 100 itens relacionados ao universo de Alice no País das Maravilhas, dispostos em uma área de 600m².

A visita começa no 24º andar, que foi caracterizado como o lugar da “vida real”. Lá você vai conhecer mais sobre a trajetória de Lewis Carroll e de Alice Liddell, a menina que serviu de inspiração para a icônica personagem. Você pode, inclusive, ver fotos dessa menina, a primeira versão do livro, documentos históricos, curiosidade e outros materiais interessantes.

Você vai conferir obras de vários artistas que se inspiraram na história de Lewis Carroll
Créditos: divulgação - Paulo Marra Comunicação
Você vai conferir obras de vários artistas que se inspiraram na história de Lewis Carroll

Outra atração desse piso é um espaço dedicado aos artistas brasileiros que se inspiraram na obra. Monteiro Lobato, por exemplo, foi o primeiro a traduzi-la para o português em 1931, e o poeta alagoano João Gomes de Sá produziu uma adaptação em cordel.

O espaço também apresenta a fase pré-cinema dessa história, bem antes daquele desenho da Disney que marcou a vida de tanta gente. Você poderá conferir livros giratórios e até um taumatrópio criado em 1824, no qual os desenhos ganham movimento.

O universo nonsense presente na história é retratado no 23º andar
Créditos: divulgação - Paulo Marra Comunicação
O universo nonsense presente na história é retratado no 23º andar

O momento de entrar, de fato, na “Toca do Coelho” é chegar ao 23º andar. Na galeria, o visitante é levado numa viagem estereoscópica, através de diferentes cenas da queda de Alice transpostas para o 3D.

Entre os destaques desse espaço, estão ilustrações feitas por Salvador Dali e Yayoi Kusama e obras de artistas contemporâneos, como o clipe da música “White Rabbit”, de Jefferson Airplane.

O encontro de Alice com o Chapeleiro Maluco é mostrado em vários filmes inspirados nessa história
Créditos: divulgação - Paulo Marra Comunicação
O encontro de Alice com o Chapeleiro Maluco é mostrado em vários filmes inspirados nessa história

Outra atração é o ambiente “Um Chá Maluco”, duas grandes instalações, uma com 20 TVs de tubo e outra com uma pilha de cadeiras, que contextualizam o encontro de Alice com o Chapeleiro Maluco e a Lebre de Março.

Já o conflito com a Rainha de Copas é retratado por uma sala com videodomapping feito a partir de 13 diferentes filmes. Só não vá perder a cabeça! 🤣

Um pouquinho sobre Alice

Publicado em 1865, “As Aventuras de Alice no País das Maravilhas” é considerado um clássico do gênero nonsense, graças à forma fantástica e absurda como Lewis Carroll retrata esse universo e seus personagens.

A história da garota que cai em uma toca de coelho e é transportada ao mundo maravilhoso, cheio de criaturas mágicas, com características antropomórficas, teria surgido totalmente por acaso, durante um passeio pelo rio Tâmisa. Na ocasião, Carroll navegava em um barco junto com seu amigo Robinson Duckworth e a família de Henry George Liddell, o vice-chanceler da Universidade de Oxford.

Alice no País da Maravilha continua inspirando vários artistas em todo o mundo
Créditos: divulgação - Paulo Marra Comunicação
Alice no País da Maravilha continua inspirando vários artistas em todo o mundo

Conta-se que ele teria inventado essa narrativa para entreter as três filhas de Liddell, incluindo Alice Pleasance Liddell, a menina que inspirou a personagem. Outras figuras reais e lugares de Londres serviram de inspiração para a obra.

A garota gostou tanto da história que pediu para Lewis publicá-la. E, em 1964, surge o primeiro manuscrito de “Alice Debaixo da Terra”, que ainda seria ampliado, mudaria de nome e se transformaria na história que conhecemos hoje e que foi traduzida para mais de 100 idiomas.

A obra já foi traduzida para mais de 100 idiomas!
Créditos: divulgação - Paulo Marra Comunicação
A obra já foi traduzida para mais de 100 idiomas!

Carroll ainda publicou em 1972 a continuação dessa história, “Alice Através do Espelho e o que ela encontrou por lá”. Cercadas de polêmicas, teorias da conspiração e significados supostamente ocultos, as duas obras inspiraram e continuam inspirando vários outros artistas.

Curtiu? Então, já corre aqui para comprar seu ingresso para a exposição “As Aventuras de Alice”.


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