Exposição ‘O Inquietante’ exibe obras sombrias na Verve Galeria

Inspirada em ensaio de Sigmund Freud, exposição reúne esculturas, pinturas e fotografias de artistas como Tomoshige Kusuno, Farnese de Andrade e Wesley Duke Lee

Até 21 de julho de 2018

Terça - Quarta - Quinta - Sexta - Sábado

Terças, Quartas, Quintas e Sextas das 10:00 às 19:00 Sábados das 11:00 às 17:00

Recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência não informados pelo próprio organizador do evento

Grátis

Site: funarte.gov.br

Telefone: (21) 2265-9933

As mais profundas inquietações da psique humana são o ponto de partida da exposição coletiva “O Inquietante”, inspirada nos conceitos propostos pela obra homônima do psicanalista Sigmund Freud (1856-1939). Sob a curadoria de Agnese Fabbiani e Ian Duarte Lucas, a mostra fica em cartaz na Verve Galeria, entre 8 de junho e 21 de julho, com visitação de terça a sexta-feira, das 10h às 19h, e aos sábados, das 11h às 17h, e entrada Catraca Livre.

A exposição reúne 21 trabalhos dos artistas Farnese de Andrade, Flávio Cerqueira, Francisco Hurtz, Luciano Zanette, Luc Dubois, Monica Piloni, Tomoshige Kusuno, Walmor Corrêa e Wesley Duke Lee. As pinturas, esculturas, ilustrações e fotografias expostas buscam despertar no espectador uma reação para o sombrio e o estranho, para aquilo que mexe com as mais profundas inquietações do ser humano.

Um dos destaques é a “Série das Ligas”, do paulistano Wesley Duke Lee (1931-2010), que foi alvo de polêmicas nos anos de 1960, quando inaugurou o movimento do “realismo mágico”, com Maria Cecília (1928), Bernardo Cid (1925-1982), Otto Stupakoff (1935-2009) e Pedro Manuel-Gismondi (1925-1999), entre outros.

A ideia da primeira mostra coletiva da Verve Galeria é promover um diálogo entre diferentes gerações de artistas sobre esse tema recorrente na História da Arte: o “dissonante” aparece da obra do pintor holandês Hyeronymous Bosch (1450-1516) aos trabalhos de artistas surrealistas e à arte contemporânea.

Estranhamento

De acordo com o ensaio de Freud, a sensação de estranhamento diante de algo pode representar o momento em que a fronteira entre a fantasia e a realidade se apaga, como por exemplo, quando um complexo infantil que foi reprimido no passado é revivido de alguma forma, ou quando crenças primitivas aparecem novamente.