Instituto Tomie Ohtake apresenta Jean Dubuffet

Como parte dos eventos do Ano da França no Brasil, o Instituto Tomie Ohtake traz, pela primeira vez à América do Sul, uma retrospectiva de Jean Dubuffet (1901-1985), o maior artista francês da segunda metade do século XX, com curadoria de Sophie Webel, diretora  da Fundação Jean Dubuffet. A exposição vai até o dia 7 de setembro, das 11h às 20h.

A mostra é composta por uma seleção de 84 obras, entre pinturas, esculturas, desenhos e litografias, realizadas no período de 1944 a 1984 – Materiologias, Texturologias, o famoso ciclo Hourloupe e seus desdobramentos –, provenientes da coleção da Fundação sediada em Paris, constituída pelo próprio artista. A exposição traz ainda, em um palco de 40 m2, as pinturas recortadas Coucou Bazar que, animadas, compuseram a performance, realizada pela primeira vez em 1973, no Guggenheim de NY, por ocasião de uma grande retrospectiva do artista naquele museu.

O artista instintivo Jean Dubuffet que acreditava na criação proveniente de fontes próprias, livres de influências teóricas ou dos ditames da arte, cunhou o termo Arte Bruta justamente para rechaçar o caráter seletivo das artes e valorizar a manifestação expressiva espontânea. Foi um grande colecionar e estimulador de nomes dessa corrente artística, porém, da qual nunca pertenceu devido à sua destacada condição intelectual, como comenta a curadora da exposição. O imóvel onde guardava esta coleção de Arte Bruta é hoje sede da Fundação que leva seu nome, na Rue de Sèvres, em Paris.

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Por Redação