Julgamento de Joana D’Arc é encenado no Teatro Oficina

Peça com texto de Aimar Labaki é baseada em documentos originais guardados na Biblioteca Nacional da França

Até 20 de setembro de 2018

Quarta - Quinta

Quartas e quintas, às 20h

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A história da guerreira que liderou a França contra a Inglaterra, durante a Guerra dos Cem Anos (1337-1453), e terminou na fogueira, acusada de heresia, ganha novos contornos em O Julgamento Secreto de Joana D’Arc, em cartaz no Teatro Oficina até 20 de setembro. Com ingressos a R$ 50 e R$ 25 (meia), a peça com dramaturgia assinada por Aimar Labaki tem sessões quartas e quintas, sempre às 20h.

Com Silmara Deon, ‘O Julgamento Secreto de Joana D’Arc’ fica em cartaz até 20 de setembro
Créditos: Bob Sousa/Divulgação
Com Silmara Deon, ‘O Julgamento Secreto de Joana D’Arc’ fica em cartaz até 20 de setembro

A trama acompanha a trajetória de Joana (Silmara Deon) a partir de sua captura por aliados dos ingleses, em 1430, durante a Guerra dos Cem Anos. Na época, sua fama já a precedia: camponesa analfabeta, ela liderou 4 mil homens na luta contra a invasão britânica depois de ter recebido o que definiu como um chamado divino.

Apesar de ter baseado a peça em documentos originais guardados na Biblioteca Nacional da França, Aimar Labaki criou diálogos e deu mais complexidade ao pouco que se sabe sobre os personagens. O espetáculo se inicia com a ordem de execução da Joana, após ser julgada herege em processo liderado pelo bispo Pierre Cauchon (Rubens Caribé). Conforme o embate contra a guerreira se desenvolve, no entanto, o religioso se vê questionando sua própria fé.

A peça sugere ainda que a perseguição a Joana foi, na verdade, por ela representar uma ameaça de empoderamento feminino contra instituições tradicionalmente machistas. No seu texto, Labaki busca mostrar uma mulher determinada e habilidosa, diferente da caracterização mais comum da personagem, em geral apresentada como uma garota simples e sem ambições.

Com direção de Fernando Nitsch, a encenação conta ainda com um coro de mulheres, que ora acompanham Joana, ora se espalham pelo espaço pouco convencional do histórico Teatro Oficina.

Em parceria com SP Escola de Teatro

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