Mostra ‘África(s)’ exibe 42 filmes em sessões a partir de R$ 3

Programação celebra o cinema criado no contexto de independência e revolução dos países africanos

Por: Redação

Até 02 de dezembro de 2018

Terça - Quarta - Quinta - Sexta - Sábado - Domingo

Diversos horários

Recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência não informados pelo próprio organizador do evento

R$ 6 e R$ 3 (por sessão)

Site: funarte.gov.br

Telefone: (21) 2265-9933

Que tal curtir aquele cineminha sem gastar muito? A boa é na Caixa Cultural, onde está rolando a mostra “África(s). Cinema e Memória em Construção”, em homenagem ao cinema criado no contexto de independência e revolução dos países africanos. As sessões acontecem de terça a domingo em vários horários, até o dia 2 de dezembro. Os ingressos são baratinhos: custam R$ 6 e R$ 3 (meia)!

Com curadoria da pesquisadora e professora Lúcia Ramos Monteiro, a programação conta com 42 filmes de diversos países (incluindo o Brasil) e épocas, entre curtas, médias e longas-metragens. A maioria nunca foi vista no Rio e mesmo no país.

A mostra, realizada no mês da independência de Angola,  inclui vários títulos ligados à data, como “Monangambée” (1968), de Sarah Maldoror. Da produção africana mais recente, um dos destaques é “Na Cidade Vazia” (2004), de Maria João Ganga. Foi o segundo filme feito em Angola depois da independência e o primeiro feito por uma mulher no país — muitos títulos retratam a contribuição das mulheres nas lutas de independência.

África(s). Cinema e Revolução

As independências de Angola, Guiné Bissau e Moçambique, em filmes de luta e filmes de memória. De 10 a 23 de novembro no CAIXA Belas Artes São Paulo, com curadoria de Lucia Ramos Monteiro. #africascinemaerevolucaoDireção/animação: José SampaioAssistente: Murilo RuivoTrilha: San Bass (Mobile Audio Pro)Produtora: StudioIntro (studiointro.com.br)

Posted by Áfricas. Cinema e Memória em Construção on Friday, November 4, 2016

Além disso, algumas sessões ainda são acompanhadas de debates com cineastas e especialistas.

Confira a programação completa:

Terça, 20/11

16h – “Spell Reel” (2017), de Filipa César, Guiné-Bissau/ Portugal/ França/ Alemanha. Sessão comentada pela curadora Lúcia Ramos Monteiro e pelo pesquisador Alexsandro de Sousa e Silva

18h30 ­- “Em Bissau, o Carnaval” (1980), de Sarah Maldoror, Guiné-Bissau; “Morte Negada” (1988), de Flora Gomes, Guiné-Bissau/ França. Sessão comentada pela curadora Lúcia Ramos Monteiro e pelo pesquisador Alexsandro de Sousa e Silva

Quarta, 21/11

19h – “Monangambée” (1968), de Sarah Maldoror, Angola/ França; “Fogo, Uma Ilha em Chamas” (1979), de Sarah Maldoror, Cabo Verde; “Prefácio a Fuzis para Banta” (2011), de Mathieu Kleyebe Abonnenc, França,; “Kbela” (2015), de Yasmin Thayná, Brasil

Quinta, 22/11

16h – “Quilombo das Brotas” (2017), de Renata Martins, Brasil; “Monga, Retrato de Café” (2017), de Everlane Moraes, Cuba; “Na dobra da Capulana” (2014), de Isabel Noronha e Camilo de Sousa, Moçambique; “Mulheres da Guerra” (1984), de Ike Bertels, Holanda

18h30 – “Noticiero ICAIC n. 409” (1968), de Santiago Álvarez, Cuba; “O Milagre da Terra Morena” (1975), de Santiago Álvarez, Cuba; Noticiero ICAIC n. 736 (1975), de Daniel Diaz Torres, Cuba; “Noticiero ICAIC n. 739” (1975), de Miguel Torres, Cuba; “Maputo, Meridiano Novo” (1976), de Santiago Álvarez, Moçambique/ Cuba; “Nova Sinfonia” (1982), de Santiago Álvarez, Moçambique/ Cuba

Sexta, 23/11

16h – “A Colheita do Diabo” (1988), de Licínio Azevedo e Brigitte Bagnol, Moçambique/ França; “Hóspedes da Noite” (2007), de Licínio Azevedo, Moçambique

18h30 – “Comboio de Sal e Açúcar” (2016), de Licínio Azevedo, Moçambique/ Portugal/ Brasil/ França/ África do Sul. Sessão comentada pelo pesquisador Alex Santana França

Sábado, 24/11

15h30 – “Assim Estamos Livres. Cinema Moçambicano 1975-2010” (2010), de Silvia Vieira e Bruno Silva, Portugal; “Kuxa Kanema. O Nascimento do Cinema” (2003), de Margarida Cardoso, Portugal/ Moçambique/ França/ Bélgica; “Transmissão das Zonas Libertadas” (2016), de Filipa César, Portugal/ França/ Alemanha/ Suécia

17h30 – “25” (1975), de Celso Luccas e José Celso Martinez Corrêa, Moçambique/ Brasil. Sessão seguida de debate com o cineasta Celso Luccas e com o crítico e pesquisador Juliano Gomes

Domingo, 25/11

16h – “O tempo dos Leopardos” (1985), de Zdravko Velimorovic e Camilo de Sousa, Moçambique/ Iugoslávia

18h – “Yvone Kan”e (2014), de Margarida Cardoso, Portugal/ Brasil

Terça, 27/11

16h – “O Vento Sopra do Norte” (1987), de José Cardoso, Moçambique

18h30 – “Xime” (1994), de Sana Na N’Hada, Guiné-Bissau/ Holanda/ França

Quarta, 28/11

16h – “Cinzas” (2015), de Larissa Fulana de Tal, Brasil; “Na Cidade Vazia” (2004), de Maria João Ganga, Angola/ Portugal

18h30 – “Spell Reel” (2017), de Filipa César, Guiné-Bissau/ Portugal/ França/ Alemanha

Quinta, 29/11

16h – “Travessia” (2017), de Safira Moreira, Brasil; “Avó” (Muidumbe) (2009), de Raquel Schefer, Portugal/ França; “Mueda, Memória e Massacre” (1979-1980), de Ruy Guerra, Moçambique

18h – “Os Comprometidos” (1983), de Ike Bertels, Holanda; “Estas São as Armas” (1978), de Murilo Salles, Moçambique. Sessão seguida de debate com o cineasta Murilo Salles e com a curadora Lúcia Ramos Monteiro

Sexta, 30/11

16h – “Kadjike” (2013), de Sana Na N’Hada, Guiné-Bissau/ Portugal

18h30 – “A Minha Fala” (2002), de Flora Gomes, Guiné-Bissau/ Portugal/ França/ Luxemburgo. Sessão comentada pela curadora Lúcia Ramos Monteiro e pela pesquisadora Jusciele Oliveira

Sábado, 1º/12

16h – “Mc Soffia” (2015), de Renata Martins, Brasil; “A República dos Meninos” (2012), de Flora Gomes, Portugal/ França/ Guiné-Bissau/Bélgica/ Alemanha

18h – “Nshajo” (O jogo) (2010), de Raquel Schefer, Portugal; “Tudo Bem, Tudo Bem, Vamos Continuar” (2013), de Mathieu Kleyebe Abonnenc, Portugal/ França; “Makwayela” (1977), de Jean Rouch, Moçambique/ França. Sessão seguida de debate com Jocelyne Rouch, presidenta da Fundação Rouch, com a pesquisadora Jusciele Oliveira e com a curadora Lúcia Ramos Monteiro

Domingo, 2/12

16h – “Monangambée” (1968), de Sarah Maldoror, Angola/ França; “Fogo, Uma Ilha em Chamas” (1979), de Sarah Maldoror, Cabo Verde; “Prefácio a Fuzis para Banta” (2011), de Mathieu Kleyebe Abonnenc, França; “Kbela” (2015), de Yasmin Thayná, Brasil

18h – “Quilombo das Brotas” (2017), de Renata Martins, Brasil; “Monga, Retrato de Café” (2017), de Everlane Moraes, Cuba; “Na Dobra da Capulana” (2014), de Isabel Noronha e Camilo de Sousa, Moçambique; “Mulheres da Guerra” (1984), de Ike Bertels, Holanda