Museu de Arte do Rio abriga a exposição ‘Quem Não Luta Tá Morto’

Temas como violência, gênero e racismo ganham espaço na mostra

Por: Redação

Até 31 de março de 2019

Terça - Quarta - Quinta - Sexta - Sábado - Domingo

Das 10h às 17h

R$ 20 e R$ 10 (meia)

Habitação, violência urbana e contra a mulher, racismo e questões de gênero são alguns dos importantes assuntos que entram em debate na exposição “Quem Não Luta Tá Morto – Arte Democracia Utopia”, em cartaz no MAR (Museu de Arte do Rio).

Assinada por Moacir do Anjos, um dos mais importantes curadores do país,  a mostra, que é parte da celebração dos cinco anos do museu, reúne mais de 60 obras de diversos suportes. São trabalhos de artistas modernos e contemporâneos, como Cildo Meireles, Anna Maria Maiolino, Claudia Andujar, Jaime Laureano e Ayrson Heráclito.

A exposição traz exemplos do pensamento utópico que marca a arte brasileira recente. Para apontar uma continuidade dos danos sofridos por parte da população, trabalhos artísticos realizados em momentos passados estão também presentes. As obras dividem espaço ainda com propostas e ações de grupos comunitários, associações e outras articulações da sociedade civil que visam a construção de estruturas de atuação política e social.

E o debate vai além da galeria: os arquitetos do Estúdio Chão criaram estruturas lúdicas que convidam o público a acessar os pilotis por cima do muro de vidro. No espaço aberto do museu, módulos de madeira se transformam em arquibancadas para formar a Arena, que será palco de encontros, bate-papo com artistas,  atividades da Escola do Olhar e de coletivos.

“Quem Não Luta Tá Morto – Arte Democracia Utopia” se afirma como panorama amplo, mas não conclusivo, de um país fraturado em termos de classe, raça, gênero, religião e outros marcadores de diferença. 

A exposição pode ser vista até maio de 2019, de terça-feira a domingo, das 10h às 17h. Os ingressos custam R$ 20 e R$ 10 (meia), exceto às terças, que têm entrada gratuita