Novo espaço em SP, Casa de Cultura do Parque recebe três exposições contemporâneas gratuitas

Saiba tudo sobre as mostras “Amálgama do Tempo”, “Hoshigaki” e “Domingo”, em cartaz neste espaço incrível e acessível

Até 29 de janeiro de 2023

Quarta - Quinta - Sexta - Sábado - Domingo

De quarta a domingo, das 11h às 18h

Grátis

Para quem curte ver uma boa exposição, temos uma ótima notícia: a Casa de Cultura do Parque é um novo espaço em SP com uma programação diversa e poderosa, toda focada em arte contemporânea. E por lá estão rolando três mostras super legais.

Esse centro cultural mega charmoso fica exatamente em frente ao Parque Villa-Lobos, no Alto de Pinheiros, e funciona de quarta a domingo, das 11h às 18h. E o melhor é que a entrada é gratuita!

Espere por diversos tipos de atividades: há mostras com pinturas, esculturas, performances, instalações e obras sonoras; shows; palestras; e oficinas; além de atividades relacionadas a cinema e literatura. Acompanhe toda a programação aqui.

Vale dizer que a Casa de Cultura do Parque disponibiliza wi-fi gratuito e é toda acessível para pessoas com mobilidade reduzida. Bora conferir o que rola por lá?

Amálgama do tempo

A exposição coletiva “Amálgama do tempo” reúne três artistas que, apesar das suas grandes diferenças, em termos de linguagem e de quando iniciaram suas carreiras, estão em busca de um mesmo objetivo: encontrar uma poética que tenta dar conta da noção de Tempo.

Enquanto José Spaniol explora a relação de suas obras com a arquitetura e os locais expositivos, propondo desde grandes instalações a objetos em menor escala; Tiago Mestre usa sua formação em arquitetura para criar pinturas, esculturas e instalações impressionantes.

Flávia Ribeiro disseca vários tipos de materiais até que sejam reveladas as suas estruturas básicas. Na mostra, ela cria obras que transitam entre densos objetos tridimensionais em tons de preto, pinturas e gravuras.


Hoshigaki

Mariana Serri apresenta a exposição individual “Hoshigaki” no Gabinete do centro cultural, espaço dedicado aos jovens artistas que se destacam como promessas na cena visual contemporânea. O nome peculiar da mostra faz alusão a uma tradição japonesa de desidratar e cristalizar o caqui. A palavra em si significa o nome dessa fruta desidratada.

Por isso, todas as pinturas apresentam tons de laranja vibrantes e trabalham a ideia de fluxos e passagens, como se as mãos que produzem as telas fossem a extensão do coração.

Para Mariana, o processo longo e meticuloso de cuidar do caqui desde o broto, criando um método para preservá-lo para além da sua sazonalidade, no inverno rigoroso, é muito semelhante ao ato de desenvolver uma pintura, que tem o seu próprio tempo.


Domingo

Com obras que transitam entre o abstracionismo e o figurativismo, Leandro Muniz apresenta a exposição individual “Domingo”.

O jovem artista revisita a estética dos quintais, lugares especiais que servem tanto para o lazer, como em um dia preguiçoso, quanto como uma área de serviço. Alguns dos trabalhos integram o projeto 280 X 1020, que oferece uma parede com essas medidas em uma varanda para criações pensadas justamente para esse lugar.

Muniz desenvolveu pinturas feitas diretamente sobre essa parede. Há também criações em tecidos de tricoline, com um resultado bem lúdico.

Mas a grande sensação de “Domingo” é uma instalação com varais, que desafia os suportes tradicionais para obras de arte. O interessante é que os visitantes podem observar um mesmo objeto sob dois pontos de vista: frente e verso.


A Casa de Cultura do Parque é um verdadeiro achado, não? Acompanhe todas as novidades desse lugar convidativo neste link aqui. E essas três exposições você confere até 29 de janeiro!