Parque Villa-Lobos é palco de exposição inspiradora e gratuita

Exposição apresenta mama gigante para homenagear mulheres que transformam a vida de pacientes diagnosticadas com câncer de mama

Especializada em desenvolver projetos de impacto social nas áreas de saúde, cultura e educação para empresas por meio das leis de incentivo fiscal – a Yabá Consultoria já conectou centenas de projetos de organizações sociais à empresas desde 2013.

Créditos: Divulgação

Atualmente a consultoria também tem se dedicado na proposição de iniciativas culturais que levam informação de qualidade sobre temas diversos para a sociedade. Um deles é a exposição “Mulheres que Transformam o Viver com Câncer de Mama na Ciência e Sociedade” que faz parte da programação do Coletivo Pink, iniciativa da farmacêutica Pfizer que tem parceria com as principais associações de pacientes que atuam na área de oncologia.

A exposição acontece na Biblioteca do Parque Villa-Lobos, em São Paulo, até o dia 22 de outubro.

A arte é um jeito estratégico de levar informação sobre temas complexos, de forma leve e sensível. O espaço foi organizado para que as dezenas de mulheres homenageadas na exposição sejam reconhecidas por seus feitos e, especialmente, inspirem outras a trilharem carreiras na ciência, medicina, comunicação, tecnologia, direitos humanos e sociais.”, explica Andrea Moreira, CEO da Yabá Consultoria e idealizadora da mostra.

Protagonismo feminino

Reconhecendo as diversas contribuições femininas para o enfrentamento da doença em diferentes áreas, a exposição acontece em estrutura geodésica de 64 m2, em formato de uma harmoniosa mama gigantesca. Ao entrar na geodésica, o público vivenciará uma experiência multissensorial em que a sororidade e esperança estarão presentes em histórias protagonizadas por mulheres ao longo dos últimos séculos, em diferentes áreas do conhecimento, e regiões do mundo, fortalecendo a consciência de que a mulher pode ocupar qualquer lugar, segmento e profissão.

Entre as várias protagonistas desta exposição, está a polonesa Marie Curie, cientista que recebeu o Prêmio Nobel pela descoberta do rádio, elemento que contribuiu para o surgimento das radioterapias e

até mesmo base para a criação do mamógrafo, ainda hoje o principal meio de rastreamento do câncer de mama. Ao lado dela, outros exemplos de mulheres determinadas, como a médica norte-americana Jane Cooke Wright, mulher negra que nos meados dos anos 50 realizou pesquisas e contribuições fundamentais para o desenvolvimento da quimioterapia, ainda o principal tratamento para quem vive com câncer.

Mas não só de nomes internacionais se sustenta a exposição. Ao contrário, médicas brasileiras marcam presença, como a mastologista Fabiana Makdissi, Líder do Centro de Referência em Tumores de Mama do A.C.Camargo Cancer Center, que além de atender suas pacientes, também recebeu o diagnóstico e passou a elevar sua voz para levar informações confiáveis a quem passa pelo mesmo. História parecida tem Joana Jecker que, depois de enfrentar um câncer de mama, fundou a Recomeçar, Associação de Mulheres Mastectomizadas de Brasília, e assumiu o ativista social como propósito de vida, focando seus esforços pelos direitos das mulheres por meio da defesa de políticas públicas no Congresso Nacional.

Nesta jornada inspiracional estão também mulheres que receberam o diagnóstico de  câncer de mama e câncer de mama metastático e que se colocam como mulheres integrais, maiores que a doença. Entre elas Jussara Del Moral, que há 16 anos convive com câncer de mama metastático, ama viajar e se divertir e se transformou em grande influenciadora através do seu canal @supervivente, a cantora lírica Karen Stephanie e  Carol Magalhães design e influenciadora digital em Salvador, em comum as duas realizaram o sonho da maternidade após o diagnóstico.

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