Peça se inspira em clássico documentário dos irmãos Maysles

Montagem do coletivo Garbo&Co fica em cartaz na SP Escola de Teatro até 27 de agosto

Até 27 de agosto de 2018

Domingo - Segunda - Sexta - Sábado

Sextas, sábados e domingos, às 21h; domingos, às 19h

R$ 40 e R$ 20 (meia-entrada)

Em uma mansão abandonada nos jardins cinzentos nos Hamptons, área nobre de Nova York, mãe e filha relembram um passado, que pode ter acontecido ou não, marcado por encontros com celebridades de diversas épocas e lugares. Esse universo próprio criado pelas duas para fugir de sua decadente realidade é o cenário de Stoneheddies, em temporada de 10 a 27 de agosto na sede Roosevelt da SP Escola de Teatro.

A montagem do coletivo Garbo&Co tem sessões às sextas, sábados e segundas, às 21h; e domingos, às 19h. Os ingressos custam R$ 40 e R$ 20 (meia-entrada).

As personagens Big Edie e Little Edie, do documentário ‘Grey Gardens’, são protagonistas na peça ‘Stoneheddies’
Créditos: André de Araújo/Divulgação
As personagens Big Edie e Little Edie, do documentário ‘Grey Gardens’, são protagonistas na peça ‘Stoneheddies’

A história de Big Edie e Little Edie, respectivamente tia e prima da ex-primeira dama dos EUA Jacqueline Kennedy Onassis, chamou a atenção na década de 1970, quando uma reportagem mostrou o estado de abandono da mansão em que Jacqueline passava suas férias de verão.

Deteriorada pelo tempo e infestada de ratos e lixo, era lá que mãe e filha moravam. Na peça, elas recontam encontros com figuras históricas de diversas épocas, como o ex-presidente Costa e Silva e a Rainha Elizabeth. A montagem — com dramaturgia de André de Araújo e dirigida por Naiene Sanchez — faz alusão a costumes que hoje soam atrasados, como escolas exclusivas para meninas e discursos sobre a função da mulher no casamento, mas que ainda são encontrados na sociedade.

As personagens de Stoneheddies, interpretadas por Bianca Muniz e Nicole Marangoni, foram desenvolvidas por meio de um estudo do documentário estadunidense “Grey Gardens”, dirigido pelos irmãos Maysles. O longa inspirou outras produções, como peças e um musical, sobre a história de Big e Little Edie, e foi selecionado para preservação na Biblioteca do Congresso dos EUA por ser “cultural, histórica ou esteticamente significante”.

Em parceria com SP Escola de Teatro

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