Poetas contemporâneas falam sobre oralidade no Sesc Pompeia

Lá na Laje: o clube do livro sem livros!  

18 de julho de 2018

A partir das 19h30 nas lajes de leitura da Biblioteca

Grátis

Site: sescsp.org.br

Telefone: (11) 3871-7700

Na quarta-feira, dia 18, às 19h30 o Sesc Pompeia realiza a quinta mesa do projeto “Lá na laje: clube do livro sem livro” e recebe como convidadas as poetas Mel Duarte (SP), Letícia Brito  (RJ) e Tatiana Nascimento (DF) para falar sobre poesia falada e oralidade.

Com entrada gratuita, o evento é mediado pela jornalista Jéssica Balbino, que dividiu a curadoria com as programadoras da unidade.

Letícia Brito, do Rio de Janeiro, fala sobre audiolivro, saraus e slams
Créditos: Divulgação
Letícia Brito, do Rio de Janeiro, fala sobre audiolivro, saraus e slams

Sob o tema “Spoken: aperta o play na poesia”, as convidadas contam como fazem uso da própria voz para propagar poesia, já que as três possuem trabalhos ligados à música e ao áudio. As poetas também vão discutir sobre como a oralidade pode aproximar o público da literatura e também ser acessível a deficientes visuais, por exemplo.

O clube do livro, em formato diferenciado, funciona também como um convite ao público para conhecer a literatura contemporânea, que nem sempre está nos livros, mas acontece, como o próprio clube já trouxe, nos muros das cidades, nos guardanapos, nas cicatrizes, trajetos, tecnologia, bordados, etc.

Tatiana Nascimento fala sobre o projeto meio beat/meio banzo
Créditos: Divulgação
Tatiana Nascimento fala sobre o projeto meio beat/meio banzo
  • Conheça as participantes da vez:

Mel Duarte

Mel Duarte tem 29 anos, poeta, slammer e produtora cultural, atua com literatura independente desde 2006. Faz parte do coletivo “Poetas Ambulantes” e é uma das organizadoras da batalha de poesias voltada para o gênero feminino “Slam das Minas- SP”.

Em 2016 Mel foi destaque no sarau de abertura da FLIP (Feira Literária Internacional de Paraty) e foi a primeira mulher a vencer o Rio Poetry Slam (campeonato internacional de poesia) que acontece dentro da FLUP (Festa Literária das Periferias) no Rio de Janeiro. Em 2017, foi convidada a representar a literatura brasileira no Festilab Taag, em Luanda, Angola.

Possui 2 livros publicados de forma independente “Fragmentos Dispersos” 2013 e “Negra Nua Crua” 2016 publicado pela editora Ijumaa e em seguida transformado em audiolivro pela Tocalivros. A obra também foi traduzida para o espanhol pela Ediciones Ambulantes e o lançamento ocorre em outubro de 2018 em Madrid.

Letícia Brito

Letícia Brito é poeta. Dedica-se à poesia falada (spoken word/poetry slam) e às micro revoluções político-sociais onde a poesia incinera, afaga, afeta e transforma. Autora do livreto “Senário ou paralelepípedo para quebrar vidraças literárias”, lançou também um audiolivro com o mesmo título. Como produtora da cena carioca de slam e sarau já fez: Mulherau, Pizzarau, Batalha da Pizza, Tagarela e atualmente integra a produção e realização do Slam das Minas RJ.

Em 2017, representa o Brasil no Rio Poetry Slam, que acontece na Festa Literária das Periferias (Flup) e reúne mais de uma dezena de países competidores. Integra também as antologias “on dystopia”, organizada por Porsha e “on sisterhood”, organizada por Melissa Lozada, com poemas em português e inglês.

Tatiana Nascimento

Tatiana Nascimento é poeta, cantora, tradutora e editora de livros artesanais na padê editorial. Doutora em estudos da tradução (UFSC), licenciada em Letras – Português (UNB), criou o projeto “meio beat/meio banzo” que mescla poesia falada e música, num espetáculo de spoken. Editora-fundadora da padê editorial. Autora do blog ‘traduzidas’, traduz teorias de pensadoras de teoria feminista, além de poesia e prosa de autoras negras e lésbicas.

Jéssica Balbino

Jéssica Balbino é jornalista, mestre em comunicação, editora do blog Margens, curadoria de projetos literários. Autora dos livros Traficando Conhecimento (Aeroplano, 2010) e Hip-Hop – A Cultura Marginal (Independente, 2006).