Rodas de samba que fariam Adoniran Barbosa sentir orgulho de SP

NÃO DEIXE O SAMBA MOOOOOORRER! NÃO DEIXE O SAMBA ACABAAAAR!

22/11/2017 19:11 / Atualizado em 24/07/2024 23:15

Se depender do Catraca Livre, ele só terá razões para continuar. Para festejar o aniversário do ritmo que tem o DNA brasileiro, em 2 de dezembro, Dia Nacional do Samba, separamos 20 bares e rodas de samba que fariam Adoniram Barbosa sentir orgulho de SP.

Comunidade Samba da Vela se apresenta todas segunda na Casa de Cultura de Santo Amaro
Comunidade Samba da Vela se apresenta todas segunda na Casa de Cultura de Santo Amaro

Para não ter desculpa de onde gastar a sola do sapato, seja dançando coladinho ou no sambão sozinho — e o melhor, em qualquer época do ano –, prepara a agenda para lista, pois tem Roda de Choro na EMESP Tom Jobim, na Santa Ifigênia, Pagode da 27, no Grajaú, Samba do Congo, na Brasilândia, Bar da Mangueira, em Pinheiros, e muito mais.

Afinal, já dizia o saudoso Adoniran: “SE EU PERDER ESSE TREM, QUE SAI AGORA ÀS 11H, SÓ AMANHÃ DE MANHÃ!”


  • Toca da Capivara
    Quinta a sábado, das 17h às 21h
    Rua Major Diogo, 865/863
    Entrada Catraca Livre

Região onde viu desfilar Adoniran Barbosa, Geraldo Filme e Paulo Vanzolini, entre tantos outros que imortalizaram os bairros e as esquinas da cidade. É com esse espírito de acolhimento e respeito à memória viva da cultura de boteco brasileira e paulistana que surge a Toca da Capivara. Por lá, é de lei o cavaco chorando, cuíca roncando num samba que sempre vale a pena entrar na roda. 


  • Samba da Vela
    Todas as segundas-feiras, às 20h45
    Casa de Cultura de Santo Amaro – Praça Doutor Francisco Ferreira Lopes, 434 – Santo Amaro
    Contribuição voluntária de R$ 5

A noitada começa quando o fogo é acendido e só termina quando a vela se apaga! Fundada em 2000, a roda tem como objetivos devolver aos moradores do bairro a auto-estima por meio da música e revelar novos compositores da região.


  • Comunidade Samba Toca da Onça
    Quinzenalmente aos sábados, a partir das 18h
    Praça Ribeirão do Carmo, 431 – Jardim Vera Cruz
    1 kg de alimento não-perecível 

Toca da Onça era o nome de um bar na região frequentado por amigos onde a roda começou a tomar forma de maneira despretensiosa após partidas de futebol.


  • Projeto Segundas Intenções
    Todas as segundas-feiras, das 19h30 às 23h 
    Rua Evaldo Calabrez, 914 – Vila Princesa Isabel 
    Entrada Catraca Livre

O projeto nasceu com a finalidade trazer diversão e cultura para a comunidade localizada na zona leste de São Paulo. Sem fins lucrativos, o Samba Família é mantido pelos seus membros e moradores da região.


  • Pagode da 27
    Todos os domingos, a partir das 16h
    Rua Manuel Guilherme dos Reis, 500 – Grajaú
    1 kg de alimento não perecível

Fundada em 2005, a roda surgiu a partir da reunião de sambistas na rua Manoel Guilherme dos Reis – mais conhecida por Rua 27. Entre seus objetivos, estão a preservação das raízes do samba e a revelação de novos talentos. Atualmente, o Pagode da 27 conta com 11 músicos e cerca de 20 compositores.


  • Comunidade União Samba Clube
    Todo segundo domingo do mês, a partir das 15h
    Avenida do Imperador, 3167 – Limoeiro
    1 kg de alimento não-perecível ou R$ 5

O encontro busca exaltar o samba de raiz com canções de mestres do gênero como Bezerra da Silva, Cartola, Candeia, Moacyr Luz, Aldir Blanc e João Nogueira, e abre espaço para compositores mostrarem seus trabalhos em um ambiente convidativo e democrático.


  • Roda de Choro na EMESP Tom Jobim
    Todas as quartas-feiras, a partir das 18h30
    EMESP Tom Jobim – Rua General Osório, 147 – Santa Ifigênia
    Entrada Catraca Livre

O repertório da roda exalta pérolas do gênero como “Atraente”, de Chiquinha Gonzaga, “Jubileu”, de Anacleto Medeiros, “Cheirava-te”, de Mario Alvares da Conceição, “Fon-fon”, de Ernesto Nazareth, “O Rasga”, de Pixinguinha, “Zinha”, de Patápio Silva, e “Subindo ao Céu”, de Aristides Borges. Formada por alunos, ex-alunos, professores e entusiastas do gênero, a roda também convida os integrantes para compartilhar suas composições autorais.


  • Samba do Bule
    Última sexta-feira do mês, a partir das 22h
    TUOV – Teatro Popular União e Olho Vivo Rua Newton Prado, 766, Bom Retiro, Centro
    Entrada: R$ 5,00 (contribuição voluntária)

O Grêmio Recreativo de Estudos do Samba Bule está ligado à história de resistência pela cultura popular encampada pelo Teatro União e Olho Vivo, sediado no bairro do Bom Retiro. Passado de mãos em mãos, o Bule representa a comunhão, vivendo e revivendo sambistas do passado e presente através de antigos sambas e composições próprias. Fundado em 2007.


  • Samba do Olaria
    Todo segundo domingo do mês, a partir das 14h
    Rua Gaspar Barreto, 387, Vila Alpina
    Entrada  Catraca Livre

O grupo da comunidade traz em seu repertório composições exaltando mestres da música popular brasileira em formato de samba de terreiro. A roda já contou com as participações de nomes como Nelson Sargento, Monarco, Wilson Moreira e Zé Luis do Império.


  • Sociedade Samba dá Cultura
    Todo primeiro domingo do mês, a partir das 17h
    Casa de Cultura Popular do M’Boi Mirim – Avenida Inácio Dias da Silva (altura do nº 1.250 da Estada M’Boi Mirim) – Jardim Santa Edwiges
    Entrada Catraca Livre

O repertório contempla obras de compositores como Candeia, Aniceto, Talismã, Cartola, Dona Ivone Lara, Roberto Ribeiro, Roque Ferreira, Beth Carvalho, Adoniran Barbosa e Paulinho da Viola. Fundado em 2006, o projeto tem como objetivo o resgate e a preservação da cultura do samba.


  • Buraco do Sapo Comunidade
    Segundo domingo do mês, a partir das 15h
    Rua Armando Guzzi, s/n, Freguesia do Ó – Referência: Travessa com a Rua João Cordeiro

    Entrada Catraca Livre

O projeto começou na década de 1980, quando um grupo se reuniu para discutir melhorias para a população local. À época, músicos da comunidade já ensinavam as crianças e os adolescentes da comunidade a tocar alguns instrumentos.


  • Comunidade Maria Cursi
    Aos sábados, das 20h à meia noite
    Avenida Maria Cursi, 799 São Mateus – Referência: altura do nº 2680 da Av. Mateo Bei
    Entrada Catraca Livre

Em 2017, o samba completou 13 anos de existência, acontecendo todos os sábados em um lava-rápido. O público, de até 400 pessoas por noite, varia entre moradores da região e gente que se desloca de diversos pontos da cidade, bem como e outros estados e até países, como: Angola e Rússia, para apreciar a roda que valoriza o samba de raiz e de terreiro.


  • Samba do Congo
    Todo segundo sábado do mês, das 15h às 20h30
    Encontro de Compositores: todas as terças-feiras, das 19h30 às 22h
    Casa de Cultura da Brasilândia, Praça Benedicta Carvalheiro, s/nº – Referência: prox. a Estrada do Sabão, 1444
    Entrada Catraca Livre

A Frente de Resistência Cultural Samba do Congo Morro Grande teve seu inicio em 09 de Abril de 2011, com objetivo difundir, valorizar e incentivar a arte por meio da composição musical, em especial do samba autentico, resgatando a raiz do samba paulista e a cultura afro-brasileira, promovendo assim a inserção social e cultural por meio da história deste gênero genuinamente brasileiro.


  • Choro SP Trio
    Todas as quartas, às 19h30
    Bar do Seu Zé – Rua Fortunato, 33 – Santa Cecília
    Entrada Catraca Livre 

Formada por Mario Machado no clarinete, Bruno Vieira no violão de sete cordas e Rodrigo Sanches no pandeiro, a roda explora o melhor do gênero. No repertório, composições de Pixinguinha, Jacob do Bandolim, K-Ximbinho e Severino Araújo.


  • Templo Bar de Fé
    De segunda a segunda
    Rua Guaimbé, 322 – Moóca

    Entrada: varia de acordo com o show da semana

Instalado em um amplo galpão do início do século, no coração da Mooca, o Templo é um endereço inusitado, divertido, curioso, pautado no sincretismo religioso, gastronômico e musical. Mais de 800 imagens de santos cristãos, umbandistas, hinduístas, budistas – treze delas com mais de dois metros de altura, recebem os clientes. Recebe shows de peso, como Leci Brandão, Dudu Nobre, Monarco, entre outros.


  • Bar na aba
    Sexta, das 21h às 04h, e sábado, das 12h às 04h
    Avenida Brigadeiro Faria Lima, 452 – Pinheiros
    Entrada: varia de acordo com o show da semana

O bar, comandado por Ney Silva e Mara Rubia, se nutre de boa música popular brasileira, saboreando o samba de raiz com muita sabedoria e satisfação.


  • Vila do samba
    Terça das 19h às 02h, sexta das 21h às 3h, sábado das 14h às 23h, e domingo das 16h às 00h
    Rua João Rudge, 340 – Casa Verde
    Entrada: varia de acordo com o show da semana

No meio do bairro da Casa Verde, um espaço cheio de charme e cores remete a uma pequena vila operária (o que realmente foi um dia no passado), que como se fosse uma ruazinha termina num especial galpão. A área já é reduto de sambistas, e o objetivo é de proporcionar muito samba de qualidade.


  • Bar Samba
    Rua Fidalga, 308 – Pinheiros
    Quarta-feira das 18h à 1h, quinta-feira das 18h às 2h, sexta-feira das 18h às 3h, e  sábado das 13h às 3h
    Entrada: R$15 a R$35

O bar oferece uma programaçãocom foco no samba em ambiente inspirado nos botecos mais tradicionais. A decoração inclui dezenas de fotos de sambistas emolduradas e um painel de 16 metros de comprimento com caricaturas de cantores como Noel Rosa, Pixinguinha e Cartola.


  • Estação São Jorge
    Sábado, das 14h às 22h30, domingo, das 17h às 23h
    Avenida Guilherme Cotching, 798
    Entrada Catraca Livre

Casa de samba localizada na Vila Maria, tradicional bairro de grandes bambas do samba e badalada vida noturna. Música de ótima qualidade, pessoas bonitas e tudo isso num ambiente temático!


  • Bar Mangueira
    Quinta, das 18h às 00h30, sexta, das 20h às 03h, sábado, das 13h30 às 22h
    Rua Cláudio Soares,124 – Pinheiros

    Entrada: entre R$ 10 e R$20 (a depender das apresentações)

Com mais de 12 anos de tradição, o bar nasceu da paixão de dois amigos pela escola de samba carioca Estação Primeira de Mangueira e rapidamente tornou-se um dos redutos mais badalados de Música Popular Brasileira na cidade de São Paulo.


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