Confira 4 destaques do teatro em cartaz até o fim de julho em SP

'Epidemia Prata', da Cia. Mungunzá, e 'BLE-CAU-TE', na Praça Roosevelt, estão entre os destaques

Até 01 de agosto de 2018

Domingo - Segunda - Terça - Quarta - Sexta - Sábado

Os horários de cada espetáculo estão disponíveis na publicação

Recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência não informados pelo próprio organizador do evento

De R$ 0 a R$ 30

O mês de julho está terminando e, com ele, as temporadas de alguns dos espetáculos em cartaz em São Paulo que você não pode perder. Pensando nisso, a Catraca Livre e a SP Escola de Teatro selecionaram alguns destaques do teatro, com preços baratinhos, para você já começar a montar sua programação para o fim de semana. Entre os destaques, o espetáculo gratuito do dramaturgo responsável por “Siete Grande Hotel” e a peça da Cia. Mugunzá sobre meninos que se pintam de prata para pedir esmola nas ruas. Dá uma olhada:

‘Agonia da Morte da Fadas’, do Teatro de Gomorra
Créditos: Divulgação
‘Agonia da Morte da Fadas’, do Teatro de Gomorra

Agonia da Morte da Fadas
Até 29/7: sextas e sábados, às 20h; domingos, às 19h
R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada)
CCC (Centro de Criação Compartilhado), na Barra Funda

Partindo da ideia de que mulheres, pessoas negras e LGBTs sempre foram mal representados ou completamente ignorados pelos contos de fadas, o espetáculo oferece novas perspectivas a histórias como a de João e Maria e de Pinóquio. “E se o abandono de João e Maria fosse o da população negra? O que é, para um jovem gay, querer ser um homem de verdade como Pinóquio?”, pergunta a peça do Teatro de Gomorra, que apresenta três contos clássicos reformulados.

‘A Barragem de Santa Luzia’, escrita por Rudifran Pompeu
Créditos: Arô Ribeiro/Divulgação
‘A Barragem de Santa Luzia’, escrita por Rudifran Pompeu

A Barragem de Santa Luzia
Até 01/8: segundas, terças e quartas, às 20h
Entrada gratuita
Oficina Cultural Oswald de Andrade, no Bom Retiro

Prestes a perder sua casa, memórias e seu pedaço de terra devido ao alagamento causado pelo rompimento da barragem de uma hidrelétrica, uma jovem decide construir seu próprio universo a partir do barro de seu quintal. Escrita por Rudifran Pompeu, de “Siete Grande Hotel”, a peça toca em questões ligadas à ressignificação de memórias e a identidade e gênero.

‘BLE-CAU-TE’, d’A Ressaca
Créditos: Victória Lins/Divulgação
‘BLE-CAU-TE’, d’A Ressaca

BLE-CAU-TE
Até 28/7: sextas e sábados, às 23h59
R$ 30 e R$ 15 (meia-entrada)
Espaço dos Satyros Um, na Praça Roosevelt (Consolação)

No primeiro espetáculo da cia. A Ressaca, um Brasil alternativo acompanha os pintinhos, participantes do Show do Ovo Próprio, em sua saga pelo prêmio do programa. Até que, certa noite, um misterioso blecaute interrompe a transmissão e, quando o programa volta ao ar, um dos pintinhos é encontrado morto e outros quatro desapareceram. Por meio da trama de mistério, o grupo busca investigar as relações de espetacularização decorrentes da especulação imobiliária na cidade de São Paulo.

Epidemia Prata
Até 30/7: sábados, domingos e segundas, às 20h
Entrada gratuita
Teatro de Contêiner Mungunzá, na Luz

Com direção de Georgette Fadel, a peça se inspira nos meninos prateados que se pintam para fazer malabares nos faróis e pedir esmola nos metrôs de São Paulo. Na montagem, a Cia. de Teatro Mungunzá mescla sua visão sobre os personagens que conheceram no Centro da cidade, onde fica sua sede, com o mito da Medusa, que transforma pessoas em estátuas. Questões como a insensibilidade do ser humano e a dureza da vida destas pessoas aparecem em cena no espetáculo que comemora 10 anos de criação do grupo.

Em parceria com SP Escola de Teatro

A SP Escola de Teatro é um equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e tem por atribuições a formação profissional na arte teatral.

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