Aposentada faz 1ª tatuagem aos 75 e se arrepende de ter ficado discreta

 

Para alguns, a borboleta é o símbolo da transformação e da renovação. Para Marina Gonçalves da Silva, ela é “simplesmente bonita”. E foi por isso que ela a escolheu para sua primeira tatuagem, aos 75 anos.

Anselmo Araujo, 33 anos, um dos seus 17 netos, do estúdio Tattoo Ink, foi o escolhido para o trabalho. “Mas a ideia foi minha”, garante a copeira aposentada, mãe de sete filhos. “Não sei se confiaria em outro profissional.”

Marina queria fazer no colo, perto dos seios, ou no ombro. Anselmo desaconselhou. “Vai aparecer muito”, ele me disse. “Mas eu me arrependi. Eu queria ficar vendo a borboleta o tempo todo. Nas costas, só os outros veem.”

Para quem pergunta por que só se tatuou agora, ela confessa: “Tinha medo e receio do que os outros iam pensar. Mas, na hidroginástica, comecei a reparar que outras também tinham. E vi que não estava sozinha”.

Diz que não doeu muito, “só um pouquinho, no final”. Mas ainda não se animou em fazer mais uma. “Já realizei meu sonho… mas costumo falar que o tempo faz a gente mudar. Quem sabe, né, sou pra-frentex!”

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