As 10 coisas que eu odeio na noite de São Paulo
A internet tem uma capacidade historicamente inédita de amar ou odiar tudo e todos em intensidade faraônica (apesar de muitas vezes termos a impressão de que o Ódio Digital é muito mais valorizado que o Amor Virtual [exceto nudes]). Com isso em mente, além de um sutil desejo de provocar o tão gostoso buzz em comentários de Facebook, convidamos figuras icônicas das noites de São Paulo e Rio para elencar o que, para eles, são os dez pecados capitais ou as dez coisas que amo em você do circuito de baladas (sim, BALADAS) das duas cidades. Tentamos deixar de fora os defeitos e qualidades de cenas muito distantes do que, colonizados que somos, conhecemos por clubbing scene, tipo, os rolês sertanejos, festa de universitário, etc. Para a primeira instância da série, pedimos para que o vanguardista magnight Dago Donato, o dono da Neu, desse uma haterizada no perfil noturno paulistano.
Posso dizer que já estive em todos os lados da noite: público, promoter, DJ, banda, dono, bartender. Se pá, só não fui segurança. Mas existem várias noites em São Paulo e eu só conheço uma delas. Explico: não conheço a noite playba, não conheço a noite sertaneja, não conheço a periferia e por aí vai. Então só posso falar sobre aquele circuito em que todo mundo se conhece e conhece as casas.
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Não me leve a mal. Depois de tanto tempo ainda acho a noite de São Paulo legal. Só fiquei mais ranzinza. Aí que achei divertido quando me pediram pra fazer essa listinha, apesar do telhado de vidro. A real é que tô pouco me fodendo. Não pro telhado, mas pra essas coisas todas. Até hoje não deixei de sair apesar das coisas que (me) incomodam. E, no fim das contas, sempre dá pra achar um lugar pra você.
Turma do celular (Foto por Anna Mascarenhas)
É um dos casos mais clássicos do item anterior. Sabendo da falta de educação típica do público paulistano, muitas casas têm afastado cada vez mais o DJ do público. Então criou-se essa nova maneira de incomodar quem tá tocando: escrever o nome do som no celular e tentar alcançar a atenção do DJ. Enquanto ele está tocando um som, virando outro e pensando no que vem na sequência, o DJ tem que parar pra ver o que um mala acha que não pode deixar de ouvir já que ele pagou pra entrar. Leia a matéria completa aqui