Cantareira sai do volume morto após mais de um ano e meio
Apesar da melhora, a situação do abastecimento de água ainda é considerada crítica em relação ao cenário de dois anos atrás
Depois de mais de um ano e meio, o sistema Cantareira deixou de depender nesta quarta-feira, dia 30, de seu volume morto, água que fica abaixo do nível de captação das comportas, para abastecer parte dos moradores da Grande São Paulo.
O nível subiu de 22,4% para 22,6% e agora não opera mais com água de seu volume morto, situação que estava desde julho de 2014. O aumento teve altas seguidas desde o começo de dezembro por causa das chuvas recentes na região. Neste período, o índice do sistema cresceu 7,5 pontos – os dados são disponibilizados na internet pela Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo).
A quantidade de chuva acumulada ao longo do mês foi de 258,2 milímetros, superior à média histórica para dezembro, que é de 219,4 milímetros. No entanto, apesar da melhora, a situação do abastecimento ainda é considerada crítica em relação ao cenário de dois anos atrás.
- Instituto ligado ao Senai oferece estágio com bolsas de R$ 2 mil
- Esse é o tempo que ex-fumantes levam para recuperar a saúde após largar o cigarro
- Inmet emite alerta para tempestade perigosa a partir desta sexta-feira
- Dia do Consumo Consciente: Dicas de como evitar o desperdício de água
O Cantareira é responsável por abastecer 5,2 milhões de moradores da Grande São Paulo. Antes da crise hídrica, o sistema fornecia água para 8,8 milhões de pessoas na região. Desde então, parte dessa população passou a receber água de outros sistemas.
Outros reservatórios
Além do Cantareira, a Grande São Paulo também é abastecida por outros cinco sistemas. Nesta quarta-feira, dia 30, o nível do Guarapiranga caiu de 90,9% para 88,2%. O índice do Rio Grande também teve queda, passando de 96,3% para 95,5%.
O nível do Alto Tietê, que abastece 4,5 milhões de pessoas, aumentou de 23,3% para 23,5% e o do Alto Cotia também teve alta, subindo de 84,4% para 85,5%. O índice do sistema Rio Claro foi o único que se manteve estável, em 71%.