Do campo para o estúdio: craques também na música
Alguns jogadores, testando suas habilidades com instrumentos e palavras, compuseram sambas e interpretaram outros, chegando inclusive a gravar discos. A seguir, conheça três craques que foram do gramado ao estúdio de gravação, formando um time de cantores e compositores.
Um dos primeiros jogadores de futebol a se infiltrar no meio musical foi Tite, que gravou na década de 1950 um compacto com seis músicas – “Linda” e “Se eu pudesse” eram de sua autoria. Também interpretou o clássico da bossa-nova “Meditação”, composta por Tom Jobim e Newton Mendonça.
Garrincha também destacou-se na área musical, não apenas como inspiração para sua esposa Elza Soares, mas como compositor. Em 1965, ela lançou um compacto com a música “Receita pra balanço”, que era assinada por Mané na letra e melodia.
Já nos anos de 1970, o gaúcho Luiz Carlos Machado, o Escurinho, arriscava-se no violão, lançando sambas autorais. Com influência do compositor Lupicínio Rodrigues, escreve “Maldita Mulher”.
Por fim, na década de 1980, o cantor Fagner e o jogador Zico se unem para gravar o compacto simples “Batuque de Praia”. Confira: