Em Nápoles, tudo acaba em pizza

Se existe um prato que é quase uma unanimidade no Brasil de aceitação é a pizza. Em São Paulo, o prato tipicamente italiano ganhou traços nacionais e há quem diga que as pizzas paulistanas são mais gostosas do que as servidas na Itália.

A capital paulista é a segunda cidade do mundo que mais consome pizzas, perdendo apenas para Nova York. Segundo a Associação Pizzarias Unidas, são 1 milhão e 50 mil pizzas consumidas por dia em São Paulo. A cidade até criou uma data especial para a iguaria –todo dia 10 de julho comemora-se o Dia da Pizza.

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Ilha de Procida, na baia de Nápoles, no sul da Itália[/img]

A dica é comprar uma fatia em cada lugar, pois os estabelecimentos vendem fatias avulsas, e assim dá para encarar vários restaurantes diferentes. Alguns deles temáticos, outros deles com show ao vivo, mas todos impecáveis.

Vá a pé. Só assim você constata a enorme quantidade de pizzarias que se espalham por lá, de onde a receita ganhou o mundo.

De todos os tamanhos e formas

Enganam-se quem pensa que as pizzas mais deliciosas são servidas nos restaurantes mais renomados e caros da cidade da Europa. Os verdadeiros templos da massa italiana são pequenas portinhas, pequenas tabernas, que mal comportam trinta pessoas, e os valores, as vezes, são menores do que os cobrados por um cachorro quente no Brasil.

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Fachada da Pizzeria La Notizia, em Nápoles[/img]

A massa é fina, crocante e com bolhas queimadas ao redor, que quebram facilmente. Abusam do molho de tomate, do queijo mozarela e do azeite.

E as coberturas? Metade margherita (azeite, tomate, queijo e manjericão), e metade marinara (azeite, tomate, orégano e alho). Isso se tratando da verdadeira pizza de Nápoles, mas alguns lugares servem outros sabores, embora, para o povo local, seja um sacrilégio colocar “junk food” sobre a massa.

Com informações da RZTurismo