Exposição usa papel que não desbota depois de 1.000 anos
Um papel que não desbota mesmo depois de 1.000 anos. É com ele que o artista Yang Sang Hoon criou 15 peças que estão em exposição no Centro Cultural Coreano, em Hanói.
Feito de amoreira, o hanji é usado para proteger portas e janelas do vento e na indústria da moda. Sob o tema “Canção de Amor”, o material ganhou contornos românticos pelas mãos de Yang.
O artista trabalha o papel de formas inesperadas, combinando tradição e modernidade para oferecer mensagens de amor e trocas emocionais entre o homem e a natureza.
Dobrado repetidamente, o papel renasce como flores e pássaros. Yang também torce folhas longas e estreitas do material para criar padrões geométricos.
O artista é presidente da Associação Coreana de Artistas em Papel e já participou de 20 exposições individuais e 100 coletivas em várias partes do mundo.
O papel é utilizado ainda como lamparina, leques, caixas e máscaras cerimoniais. Também serviu como decoração e para fazer armaduras resistentes a flechas.
Em parceria com qsocial