Festival Baixo Centro abre chamada para sua segunda edição com roda de choro no Largo do Arouche
Festival quer ocupar as ruas do Baixo Centro com atividades políticas e culturais
A partir deste domingo, 20 de novembro, artistas e produtores interessados em promover atividades (gratuitas e abertas ao público) para integrar a segunda edição do Festival Baixo Centro já podem se cadastrar pelo site. A abertura das ‘inscrições’ (até 22 de fevereiro) será celebrada com uma roda de choro no Largo do Arouche, também no domingo, a partir das 14h.
A ideia dos organizadores é, em vez de cobrar entrada, passar o chapéu para arrecadar fundos para a pré-produção, já que a proposta é de engajamento com a iniciativa. O som fica por conta dos chorões do Bora Barão, que interpreta choros e sambas, clássicos das antigas gafieiras, além de composições autorais.
Também marcarão presença os projetos “Amar é cuidar do lixo”, que promoverá oficinas com foco na produção e manejo sustentável de resíduos sólidos em ocupações e festivais, e “Amor Sim, Água Sim”, que propõe água livre e bebedouros públicos pela cidade. Leve água para compartilhar e uma caneca para brindar a ‘água livre’.
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O Festival
O Festival Baixo Centro, que chega agora à sua segunda edição, acontece este ano de 5 a 14 de abril. O objetivo é ocupar as ruas dos bairros Santa Cecília, Barra Funda, Campos Elíseos, Vila Buarque e Luz com música, artes plásticas, dança, cinema, teatro e outras atividades culturais durante os 10 dias de Festival.
De acordo com os organizadores o objetivo da edição de 2013 é inserir também a política na programação do festival. A ideia é estimular ainda mais a participação em oficinas e atividades políticas. Se na primeira edição as ruas foram ocupadas apenas com projetos artísticos, desta vez a proposta é criar mais discussões sobre os espaços públicos. Serão atividades envolvendo desde a criação de mobiliário urbano, até debates sobre a falta de bebedouro nas ruas.
A primeira edição do Festival aconteceu no final de março de 2012 e recebeu mais de 100 propostas de atividades para ocupar os bairros ao redor do Minhocão. Mesmo com um orçamento reduzido, nenhum projeto foi excluído ou desconsiderado. O Festival trabalha com o conceito de “cuidadoria”, ou seja, cuidar dos projetos enviados e fazer o máximo para que eles ocorram. Após a chamada para a ‘inscrição’ das atividades, o projeto deverá partir para a etapa de arrecadação de fundos por meio do financiamento coletivo (crowdfunding).