“Mostra de Teatro Português” traz peças gratuitas de diferentes países
Festival ocorre no palco do Teatro APCD
Grupos teatrais oriundos de países que têm o português como língua oficial, como Moçambique e Timor Leste, se apresentam para o público paulista entre 8 e 16 de setembro no palco do Teatro da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas (APCD), pela Mostra de Teatro Português.
Com entrada Catraca Livre, o festival é distribuído por espetáculos de variados gêneros que fizeram sucesso em seus países de origem, como comédias, tragédias e dramas.
Entre os destaques da programação, está “O Abajur Lilás”, que tem texto assinado pelo dramaturgo brasileiro Plínio Marcos (1935 – 1999), encenado pelo Cia. Escola da Noite.
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Confira as atrações internacionais que integram a programação do evento nas abas abaixo:
Dia 8
Dia 8, às 21h
– O Abajur Lilás (classificação indicativa: 16 anos)
Encenado pelo grupo Escola da Noite (Portugal), o espetáculo apresenta a saga de três prostituas que dividem o quarto onde vivem e trabalham. O dono do estabelecimento começa a pressionar a o trio para que aumentem a produtividade.
Ficha Técnica:
Direção: António Augusto Barros. Texto: Plínio Marcos. Elenco: Ana Meira, José Russo, Rosário Gonzaga (Cendrev), Maria João Robalo e Miguel Lança (A Escola da Noite); Cenografia João Mendes Ribeiro e Luisa Bebiano.Figurinos: Ana Rosa Assunção. Iluminação: António Rebocho. Banda Sonora André Penas. Duração: 90 minutos.Classificação: 16 anos.
Dia 10
Dia 10, às 21h
– Lisan Timor (Costumes Timor) – classificação indicativa: 12 anos
O Grupo BIBI BULAK (Timor Leste), sobe ao palco para apresentar espetáculo que resgata as tradições, costumes e crenças do país.
Ficha Técnica:
Direção: Almeida Ganefabra de Jesus Pinto. Elenco: Maria Madalena, Feliciano Corbafo Guterres, João Tadeu Ximenes, Silvano Rodrigues Xavier, Mariazela e Fatima Xavier. Duração: 45 minutos. Classificação: 12 anos.
Dia 11
Dia 11, às 21h (classificação indicativa: 12 anos)
Inspirada no comediante Karl Valentin, a peça “E a cabeça tem de ficar? ” é encenada pelo grupo Chão de Oliva (Portuga). O espetáculo traz cenas cômicas com o som de palavras, improviso, objetos cênicos, um tipo de interpretação que preza a interação com o público.
Ficha Técnica:
Direção: João de Mello Alvim. Direção de Produção: Nuno Correia Pinto. Dramaturgia: Manuel Sanches.Investigação e organização documental: Carla Dias. Cenografia: Companhia de Teatro de Sintra. Figurinos:Companhia de Teatro de Sintra. Duração: 65 minutos.
Dia 12
Dia 12, às 21h
Cinzas Sobre As Mãos (classificação indicativa: 10 anos)
O grupo moçambicano Lareira apresenta a comédia “Cinza Sobre as Mãos” que traz a história de dois coveiros que trabalham em uma guerra na função de queimar cadáveres. A fumaça gerada pela incineração acaba incomodando a dupla, que decide fazer uma greve para reivindicar melhores condições. È neste momento que surge uma sobrevivente entre os mortos que mudará a trajetória de ambos.
Ficha Técnica:
Elenco: Lucrécia Noronha, Violeta Mbilane e Diaz Santana. Dramaturgia: Laurent Gaudé. Direção e figurinos:Elliot Alex. Coreografia: Rosa Mário. Luz: Caldino José. Som: Nelson. Cenografia: Elliot Alex e Nelson Apoios:Grupo de Teatro Luarte/ Centro Cultural Franco Moçambicano. Duração: 60 minutos.
Dia 13
Dia 13, às 21h
Vincent Van e Gogh – Dia 13 de setembro, às 21h
Com referências visuais à obras do artista neerlandês, o espetáculo é apresentado pelo grupo Peripécia Teatro – Macedo de Cavaleiros (Portugal), e se dá de forma não linear, mesclando ambientes de devaneios, delírios que caracterizavam as pinturas de van Gogh.
Ficha Técnica:
Direção: José Carlos Garcia. Elenco: Sérgio Agostinho, Noelia Domínguez e Angel Frágua. Iluminação: Paulo Neto. Figurinos e adereços: Peripécia Teatro. Design Gráfico e Fotografias: Paulo Araujo. Operação de Luz:Paulo Neto / Eurico Alves. Duração: 70 minutos. Classificação: 12 anos.
Grupo: Contadores de Mentiras – Suzano, São Paulo – Brasil
Dia 16
Dia 16, às 21h
Curra – Temperos Sobre Medéia
Resultado de pesquisas das culturas orientais e africanas, o espetáculo sintetiza uma confraternização ritualística. No palco, é servido um banquete e o público é convidado a experimentações sensoriais por meio do paladar e do olfato. A trama restabelece o mito clássico transformando a tragédia em um ritual de celebração.
Ficha Técnica:
Direção e dramaturgia: Cleiton Pereira. Elenco: Ailton Barros, Cleiton Pereira, Daniele Santana, Drico de Oliveira, Camila Rafael. Atores Pajens Cozinheiros: Ailton Ferreira e Soraia Amorim. Figurinos: Ailton Barros. Concepção de Arte: Contadores de Mentira. Direção e Composição Musical: Meyson e Juá de Casa Forte. Musicista convidada: Raíssa Amorim. Designer Gráfico: Daniele Santana. Iluminação: Taciano L. Holanda.