Bolha de água comestível substitui garrafas plásticas
Startup inglesa inventou uma bolha feita de algas que carrega 250 ml e pode ser ingerida junto com o líquido
Vamos falar de uma água de beber, mas que, de certa forma, também pode ser de comer – e que, além disso, combate o acúmulo de lixo plástico no planeta. Na verdade, trata-se de uma bolha de água comestível feita para substituir as garrafas plásticas.
A novidade, desenvolvida pela startup londrina Skipping Rocks Lab, tem sido testada em corridas como a meia-maratona de Harrow, realizada em Londres.
A bolha, um contêiner biodegradável composto por uma membrana fina e flexível, não precisa ser obrigatoriamente comida: há também a opção de tomar o líquido nela armazenado e depois simplesmente descartá-la, sem qualquer prejuízo ambiental – ela se decomporá em um período entre 4 e 6 semanas, como se fosse um pedaço de fruta.
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Cada bolha de água comestível carrega 250 ml. A membrana que compõe o produto, batizado de Ooho, é feita de alginato de sódio, um derivado natural de algas marrons, e cloreto de cálcio. Ela pode ser colorida e aromatizada, de acordo com o fabricante.
Por enquanto, a Ooho vem sendo vendida em eventos. Além das corridas, é encontrada em conferências e festivais, por exemplo.
Seus criadores, no entanto, pretendem aumentar o ritmo de fabricação da bolha. Segundo eles, ela é mais barata que o plástico, além de gerar 5 vezes menos CO2 e gastar 9 vezes menos energia que a garrafa PET ao ser produzida.
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Curadoria: engenheiro Bernardo Gradin, presidente da GranBio e especialista em soluções sustentáveis.