Aquário autolimpante usa plantas para manter água mais limpa

Ter um aquário em casa ou no escritório e ver os peixinhos nadando pode ser relaxante para muitas pessoas – mas também pode dar muito trabalho para mantê-lo limpo.

A empresa Aqua Design Innovations (ADI), dos Estados Unidos, criou um aquário que, além de ter um design bonito, utiliza o sistema de aquaponia para reduzir sua manutenção: você cultiva plantas em cima do aquário, e as raízes delas, que crescem dentro de um filtro, absorvem os nutrientes presentes na fezes do peixe. O que volta para o ambiente é uma água limpa.

Segundo a empresa, o aquário, chamado de EcoQube C, é um pequeno ecossistema que não requer troca da água – é preciso apenas repor o que se perde por meio da evaporação. Também não é preciso trocar o filtro, a não ser que se queira substituir as plantas.

O aquário não requer troca de água

O filtro foi elaborado de maneira a distribuir bem a água pelas raízes das plantas – manjericão e hortelã funcionam bem para filtrar a água.  Vem com uma esponja interna e reutilizável, que segura detritos. E tem um esterilizador de raios UV.

O EcoQube vem também com um sistema de iluminação com lâmpadas LED, para ajudar no crescimento das plantas.

A aquaponia é um sistema já bastante conhecido, que alia a criação de peixes com o cultivo de plantas na água (hidroponia). Para os criadores do EcoQube, a aquaponia é o futuro da agricultura orgânica, pois as plantas crescem de 30% a 50% mais rapidamente, em um espaço menor e usando 90% menos água do que o normal. E o EcoQube ajuda a trazer esse conceito mais para perto das pessoas, acreditam.

Para ver e relaxar, sem se preocupar muito com a limpeza

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pesar de todas essas novidades, o EcoQube não acaba com a necessidade de cuidar bem de um aquário. É preciso respeitar um certo limite na quantidade de peixinhos, bem como ver quais espécies são mais indicadas. Plantas aquáticas são recomendadas para ajudar a manter o ambiente limpo, também.

O EcoQube C custa US$ 139 (cerca de R$ 450), fora o frete.

Curadoria: engenheiro Bernardo Gradin, especialista em soluções sustentáveis.