Caminhão elétrico é aposta da Volkswagen para o mercado nacional

Montadora planeja começar a produção do veículo em 2020; motor é 100% fabricado no Brasil

Em parceria com qsocial
17/08/2018 17:28

Haja diesel para os quase 2 milhões de caminhões que circulam pelo Brasil para dar conta das operações de logística que movimentam o país. Por sinal, sabemos bem da necessidade desse fluxo, dado o caos que se verifica quando há greve de caminhoneiros. Para amenizar a dependência dos combustíveis fósseis por parte desse tipo de transporte e também aliviar a carga de poluição do ambiente, a Volkswagen passa a produzir, em 2020, a primeira linha nacional de um modelo de caminhão elétrico.

O caminhão elétrico é uma aposta da Volkswagen para o mercado brasileiro
O caminhão elétrico é uma aposta da Volkswagen para o mercado brasileiro - Reprodução/Volkswagen

Esses novos veículos poderão de fato ser chamados de leves: enquanto o motor convencional a diesel ocupa mais espaço, o elétrico, além de menor, dispensa o tanque de combustível.

E nada de ser menos potente na hora de medir o carregamento: o caminhão elétrico suporta o mesmo peso que os movidos a diesel e alcança as mesmas velocidades nas estradas.

Segundo a Volkswagen, esses “possantes” alimentados por quatro módulos de bateria também vão aliviar o bolso dos proprietários com uma economia de 20% a 30% ao ser colocados para rodar, graças ao custo menor da energia elétrica em relação ao do diesel.

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Embora as baterias utilizadas pelo caminhão elétrico tenham de ser importadas, seu motor será 100% brasileiro, fabricado em Jaraguá do Sul (SC) pela empresa WEG, especializada em equipamentos movidos a eletricidade.

Assim, o país abre vias rumo a meios mais sustentáveis de transporte, tanto por iniciativas privadas, caso da novo caminhão elétrico da Volkswagen, como também por medidas públicas.

Em São Paulo, por exemplo, uma lei sancionada em janeiro deste ano obriga que as emissões de dióxido de carbono por ônibus e caminhões de lixo que circulam pela cidade sejam reduzidas à metade nos próximos dez anos e cheguem a zero em 20 anos.

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Curadoria: engenheiro Bernardo Gradin, presidente da GranBio e especialista em soluções sustentáveis.