Canudinho comestível e biodegradável é opção ao de plástico
Pedir um suco ou refrigerante ao garçom e recebê-los com canudinho é algo corriqueiro para todos nós. O que poucos sabem é que esses pequenos tubos representam uma ameaça ao meio ambiente, uma vez que são compostos por polipropileno e poliestireno e, desta forma, não são biodegradáveis.
Com uma vida útil estimada em 4 minutos, suficiente para uma bebida ser ingerida em sua totalidade, o canudinho leva aproximadamente 400 anos para se decompor na natureza. Durante esse período, o material se desintegra em pedaços menores e acaba sendo ingerido por animais.
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De acordo com a campanha “The Last Plastic Straw” (O Último Canudo de Plástico), 500 milhões de canudinhos são usados diariamente só nos Estados Unidos. Na Califórnia, o item está entre os dez mais encontrados no International Coastal Cleanup Day, campanha estadual para limpeza da costa.
Insatisfeitos com esta situação, os espanhóis Víctor Sánchez, Enric Juviña, Michael Barffé e Carlos Zarzano decidiram fazer do problema uma oportunidade de negócio. Foi então que criaram a Sorbos, marca de canudos comestíveis e 100% biodegradáveis.
Os canudinhos possuem diversos tamanhos, não exigem métodos especiais de conservação e podem ser encomendados de forma personalizada, com a logomarca de uma empresa ou de um evento, por exemplo.
Há opções de sabores em limão, laranja lima, morango, canela, maçã verde, chocolate e gengibre. Segundo os empresários, os canudos não alteram o sabor da bebida e levam até uma hora para se desmancharem. Cada unidade tem 24 calorias.
Eles podem ser adquiridos no site da marca, onde é possível também solicitar mudanças em serigrafia, cor e desenho. Um pacote básico sem serigrafia com 40 unidades e sabores sortidos custa, por exemplo, € 13,50 (R$ 53), sem frete.
Mas atenção: vegetarianos e veganos devem avaliar o consumo dos canudinhos Sorbos. Isso porque eles são produzidos com gelatina de origem bovina.
Na dúvida, vá pelo caminho mais simples: beba diretamente no copo – não descartável, claro.
Curadoria: engenheiro Bernardo Gradin, especialista em soluções sustentáveis.