Casa econômica sustentável usa materiais locais e energia limpa

No Camboja, um novo projeto de moradia destina 3.000 unidades habitacionais para trabalhadores da região

Em parceria com qsocial
18/01/2019 18:07

O Camboja, no sudeste asiático, atrai turistas por seus templos e suas belezas naturais. No entanto, trabalhadores de Phnom Penh, a capital do país, sofrem com alguns efeitos do clima tropical da região, especialmente a umidade, que provoca inundações. Para que eles morem a salvo do aguaceiro e a um custo acessível, foi criado um modelo de casa econômica sustentável.

O projeto foi desenvolvido por um estúdio de design da Califórnia, o Qastic lab. São, no total, 3.000 unidades habitacionais nesse formato. Cada uma tem área de 40 m².

Um dos aspectos da sustentabilidade da casa econômica do Camboja é o uso de materiais locais. Mais especificamente, concreto e tijolo, as bases da construção dessa moradia.

Além de facilitar a logística e fomentar a economia local, a utilização da matéria-prima do lugar ajuda na redução e no controle dos custos das obras.

O modelo de casa econômica sustentável é uma solução para a moradia de trabalhadores do Camboja
O modelo de casa econômica sustentável é uma solução para a moradia de trabalhadores do Camboja - Reprodução/qastic

As unidades habitacionais são sustentadas por uma coluna central, em conjuntos de quatro andares cada um. Assim, afastadas do chão, elas ficam a salvo da umidade.

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A casa econômica sustentável usa matéria-prima local e energia solar
A casa econômica sustentável usa matéria-prima local e energia solar - Reprodução/Qastic

A casa econômica sustentável também usa energia limpa. Seu telhado foi desenhado em forma arqueada. Com isso, é otimizado o aproveitamento dos raios solares que alimentam os painéis fotovoltaicos instalados nessas coberturas. A luz do Sol, assim, é que energiza a moradia.

Entre as unidades, há corredores que facilitam a ventilação natural das casas, enquanto uma passagem central conecta todos os edifícios e incorpora áreas verdes, tornando-se uma área de convivência entre os habitantes.

Na entrada para essa passagem, localizam-se instalações como creches e lojas, que atendem às necessidades dos moradores.

O projeto foi feito para 3.000 unidades habitacionais
O projeto foi feito para 3.000 unidades habitacionais - Reprodução/Qastic

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Curadoria: engenheiro Bernardo Gradin, presidente da GranBio e especialista em soluções sustentáveis.