O que pode haver de tecnologia em uma sapatilha feminina, além de soluções que gerem beleza, conforto e um pisar mais leve? Muito. E a norte-americana Rothy’s tem bastante a ensinar ao mercado sobre isso.

Criada há cinco anos por Stephen Hawthornthwaite e Roth Martin, dois profissionais do mercado financeiro, a empresa fabrica calçados femininos a partir de garrafas plásticas retiradas de aterros sanitários – uma solução avançada em sustentabilidade e redução de custos.

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Os fundadores da fábrica da calçados Rothy’s: Stephen Hawthornthwaite (esquerda) e Roth Martin

Todo o processo de reciclagem tem início com a lavagem em água quente das embalagens retiradas do lixão. Logo depois, o plástico é esterilizado, reduzido em flocos e, posteriormente, padronizado em várias bolinhas, semelhantes às de isopor.

Processo de reciclagem consiste em transformar o plástico em flocos, bolinhas e fibra

No processo final, o material é transformado em fibra para, finalmente, ser utilizado como fio para ser tricotado. Mais de 7 milhões de garrafas foram reaproveitadas desde a criação da empresa.

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Segundo a Rothy’s, os calçados são veganos (não utilizam material de origem e trabalho animal), e os pacotes para venda que acompanham os calçados, como caixas e sacolas, também são reciclados.

Para lavar os produtos, basta esfregá-los com sabão ou colocá-los na máquina de lavar. A empresa afirma que as sapatilhas secam ao ar livre em apenas 40 minutos por conta de sua fibra reciclada.

E o melhor é que os calçados também podem ser reaproveitados após o descarte, uma vez que a borracha que compõe o solado da sapatilha também é carbono zero.

Rothy’s também produz e comercializa linha de sapatilhas esportivas

É um ciclo sem fim.

No site, há opções de sapatilhas de várias cores e modelos, a partir de US$ 125 (R$ 416). A marca ainda não é vendida em lojas brasileiras.

Curadoria: engenheiro Bernardo Gradin, especialista em soluções sustentáveis.