Imaflora lança videoaulas com trilha para combate à corrupção
Projeto de organização da sociedade civil usa desde animação até cordel para desbravar o conceito de governo aberto
É comum as pessoas se queixarem dos impostos que pagam. Mas quantas se preocupam em exigir dos governos transparência na prestação de contas públicas? Para tanto, é preciso percorrer outro caminho. Que vai além do atalho da reclamação. Por sinal, está mais para uma trilha. A de combate à corrupção. Ou a Trilha do Governo Aberto.
Esse é o nome de um projeto lançado pelo Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola), associação civil sem fins lucrativos que trabalha para promover a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais.
O programa da trilha consiste de um conjunto de 20 videoaulas que se valem de recursos de animação e de cordel para desbravar o conceito de governo aberto.
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Afinal, qual seria, então, a definição do termo? Ele trata justamente de gestões públicas que primam por transparência, integridade, participação social, inovação e tecnologia.
Assim, na seara de atuação do Imaflora, uma administração que adota esses valores é fundamental para o bom andamento de políticas florestais, agrícolas e climáticas.
E também no combate a práticas como o manejo ilegal de madeira tropical, inibidas com a transparência dos dados.
Então, desde 2017, a organização coordena um time de profissionais com especialização em gestão ambiental, engenharia florestal, administração e comunicação para preparar material sobre governo aberto.
Clique aqui e conheça o projeto As Melhores Soluções Sustentáveis.
Essa mobilização já gerou frutos. Como a abertura dos dados do DOF (Documento de Origem Florestal) por parte do Ibama. Com eles, ficam mais claros os trâmites do comércio de madeira da floresta, diminuindo as chances de fraude.
No curso dessas pegadas de cunho ecológico, o Imaflora também influenciou a Câmara de Vereadores de Piracicaba (SP) em seu propósito de prestar contas para a sociedade e aumentar a participação popular em decisões.
Enfim, apenas reclamar às vezes não leva a lugar algum. É preciso dar alguns passos adiante. E ser voz ativa nos caminhos para a transparência no combate à corrupção.
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