Lixo plástico produz casas populares que custam cerca de R$ 1.000
Se não pode com o inimigo, junte-se a ele – ou melhor, faça dele algo útil. Esse é o princípio que norteia a atuação de uma startup de Puebla, município do México: a empresa transforma lixo plástico em moradias para populações com dificuldades financeiras.
A EcoDom, fundada por Carlos Daniel Gonzalez, desenvolveu um sistema por meio do qual utiliza resíduos plásticos de vários tipos, de garrafas PET a brinquedos, para compor painéis de construção que dão origem a casas populares. Para angariar a matéria-prima, trabalha com catadores de lixo da região.
Inicialmente, uma máquina corta os materiais plásticos em pedaços. Em seguida, as peças são aquecidas a mais de 600°C durante cerca de meia hora. A solução líquida resultante, então, é submetida à ação de uma prensa hidráulica, que a comprime para produzir painéis herméticos.
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A capacidade produtiva da empresa é de 120 painéis por dia, o que significa transformar 5,5 toneladas de resíduos plásticos em material de construção.
Cada casa é constituída por cerca de 80 painéis e leva em torno de uma semana para ficar pronta.
Com uma área de aproximadamente 40 metros quadrados, a moradia possui dois quartos, sala de estar, cozinha e um banheiro e custa cerca de US$ 300 (R$ 1.103). A EcoDom já fabricou mais de 500 dessas casas feitas de lixo plástico.
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Curadoria: engenheiro Bernardo Gradin, especialista em soluções sustentáveis.