Papelão elimina plástico-bolha para embalar prancha de surfe
Plástico-bolha e fitas adesivas são os itens mais usados para embalar pranchas de surfe. Esse material ou vai parar em lixões e aterros ou se soma ao enorme volume de plástico que vai parar nos oceanos, poluindo justamente o ambiente que praticantes do esporte adoram. Para ajudar a solucionar isso, o estúdio de design Boex desenvolveu uma embalagem totalmente feita de papelão.
O material, além de biodegradável, reutilizável e reciclável, protege melhor a prancha, afirma o fabricante.
Com o nome de flexi-hex, essa embalagem consiste de duas luvas de papelão com estruturas hexagonais que lembram favos de mel.
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Elas vestem a prancha, cada uma a partir de uma ponta, e são fechadas no centro. Quando tiradas, se fecham de um jeito que não ocupam espaço e não estragam, por isso podem ser usadas várias vezes.
Os criadores da flexi-hex, que são da Cornualha, no Reino Unido, afirmam, ainda, que a embalagem protege melhor a prancha, que pode ser embalada em cerca de dois minutos.
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Os inventores e designers desse produto também são surfistas, que se puseram a pensar em como diminuir o impacto ambiental que provocavam quando viajam atrás das ondas.
Alguns fabricantes de prancha já estão usando esse material para embalar e transportar seus produtos. Segundo o site da flexi-hex, uma vantagem para essas empresas é que a embalagem de papelão permite que se enxergue o produto, o que ajuda na exposição da marca e também facilita a identificação na hora da venda e do transporte.
Além das pranchas de surfe, também há embalagens para skates e snowbords. Os valores são sob consulta, embora seja possível encontrá-los em sites que vendem produtos relacionados ao surfe. Na Surfdome, custa a partir de 7,99 libras (R$ 38).
Curadoria: engenheiro Bernardo Gradin, especialista em soluções sustentáveis.