Patinete elétrico é nova onda nas orlas de praias do Rio
Veículos devem ser retirados e entregues em estações espalhadas pela cidade; usuário paga por tempo de uso no cartão de crédito
Angélica diz que vai de táxi. Nesse caso, é bem provável que pegue algum trânsito. Mas, como a apresentadora mora no Rio, agora ela tem uma opção mais sustentável para vencer o tráfego. Afinal, um serviço de patinete elétrico passou a ser disponibilizado na cidade.
Para deslocamentos durante o mês de dezembro, os adeptos do sistema ainda terão o benefício de andar de graça com esse patinete durante os primeiros 15 minutos de uso. A partir do primeiro quarto de hora, o custo é de R$ 4 a cada 15 minutos.
Para utilizar o meio de transporte, é necessário fazer um cadastro, incluindo um número de cartão crédito, via aplicativo. O serviço foi lançado pela Tembici, empresa de compartilhamento de bicicletas que, em parceria com a Petrobras, resolveu apostar também no patinete elétrico.
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Os patinetes devem ser retirados – e devolvidos – em estações, localizadas em pontos na orla, do Leme ao Leblon, e no entorno da Lagoa. Cinco já foram inauguradas; em 15 de dezembro, serão 10 estações, e, até o final de janeiro, 25.
Algumas ficam nas ruas, e outras, em postos Petrobras.
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Outro número que vai crescer é o de patinetes. O serviço começou com 100 e deve chegar a 500 veículos, também até o fim de janeiro.
Se Angélica quiser trocar o táxi por um patinete elétrico, precisa saber que sua velocidade é limitada a 15 km/h. E que deverá trafegar preferencialmente por ciclovias ou ciclofaixas. O uso de capacete é recomendado. Os patinetes, que possuem sistema de freio traseiro a disco, são rastreados por GPS.
Só maiores de 18 anos podem se valer desse meio de transporte.
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Curadoria: engenheiro Bernardo Gradin, presidente da GranBio e especialista em soluções sustentáveis.