Tóquio terá prédio de madeira mais alto do mundo coberto de verde
Será que cidades podem virar florestas? A construtora japonesa Sumitomo Forestry anunciou que construirá o prédio de madeira mais alto do mundo em Tóquio. Com 350 metros de altura e 70 andares, apenas 10% da estrutura desse edifício será de aço, basicamente para a sustentação das colunas. Cada andar terá varandas com árvores e folhagens, conectadas do térreo ao topo, para as pessoas apreciar o ar fresco e a luz do sol filtrada pelo verde.
O prédio se chamará W350 e, segundo a empresa, é um exemplo de desenvolvimento urbano mais gentil para os humanos. Abrigará apartamentos, lojas e escritórios. E foi projetado para ser resistente a terremotos e incêndios.
A empresa acredita que o número de edificações de madeira irá aumentar. Desde 2010, por exemplo, uma lei estabelece que construções públicas japonesas de até três andares devem ser construídos com madeira.
- 5 motivos para incluir a República Dominicana na sua lista de viagens dos sonhos
- SP abre 1.145 vagas em cursos gratuitos na área da cultura
- Novo parque aquático em SP terá maior toboágua do mundo
- Cultura, gastronomia e aventuras: conheça Tokachi, no Japão
Se houver mais prédios assim e com muito verde, pode-se criar um ambiente agradável não só para os humanos, como também podem fazer parte de um ecossistema maior, que seja melhor para os insetos e pássaros silvestres, contribuindo para a biodiversidade nas áreas urbanas.
A Sumitomo Forestry afirma que quer, assim, construir cidades amigas do meio ambiente e “transformar cidades em florestas”.
Clique aqui e conheça o projeto As Melhores Soluções Sustentáveis.
O custo estimado do prédio é de 600 bilhões de ienes (cerca de R$ 18 bilhões), quase o dobro de um prédio convencional. Mas espera-se que esse valor caia conforme as tecnologias de construção forem evoluindo, até 2041, ano da conclusão da obra.
A manutenção do edifício será feita com a substituição das partes de tempos em tempos. As peças substituídas podem ser reprocessadas e reutilizadas como material de construção. O que não puder mais ser aproveitado pode ser queimado para gerar energia de biomassa, afirma a empresa.
Curadoria: engenheiro Bernardo Gradin, especialista em soluções sustentáveis.