Vila universitária é construída com contêineres reciclados

Anualmente, o conglomerado de transportes Maersk precisa descartar de 60 mil a 80 mil contêineres no mundo todo, que se tornaram gastos e velhos para utilização com segurança. Desfazer-se dessa grande quantidade de reservatórios de aço, contudo, é um enorme desperdício de recursos e um grande prejuízo ao meio-ambiente.

Para reciclar esses recipientes, a CHP Containers descobriu um destino ecológico e bastante criativo para o material: transformá-los em moradias sustentáveis e funcionais para universitários em Copenhague, na Dinamarca.  Tudo isso com um custo de aluguel até 30% inferior ao de imóveis tradicionais.

Clique aqui e conheça o projeto As Melhores Soluções Sustentáveis

• Saiba quais são os riscos do uso de anti-inflamatórios para quem tem diabetes
• Entenda como anti-inflamatório pode trazer risco para pessoas com diabetes
• Uso destes anti-inflamatórios pode prejudicar quem tem diabetes
• Vila Madalena é eleita um dos bairros mais legais do mundo

O primeiro CPH Village, como os espaços residenciais são chamados, foi lançado em janeiro deste ano na capital dinamarquesa. A proposta é que 10 vilas, o equivalente a 2.500 residências estudantis, sejam lançadas no mundo todo, incluindo a própria Dinamarca, até 2020.

Segundo a empresa, moradia sempre foi um gargalo para quem escolhe universidades dinamarquesas, uma vez que a média dos aluguéis é alta. Hoje em dia, cerca de 10 mil alunos não conseguem encontrar um local básico para viver na capital. A solução para muitos, então, é viver em trailers.

Com design inovador, o contêiner é projetado para que o estudante viva bem e com conforto em um espaço pequeno e adaptado ao seu estilo de vida.

A localização das vilas também é estratégica, de forma que o morador precise apenas de uma bicicleta para chegar à universidade. Além disso, o projeto contempla a vida em comunidade, com festas semanais, jantares e oportunidades de novas amizades.

O melhor de tudo é que, como o contêiner pode ser transportado com facilidade, se a demanda por moradias estudantis mudar de região, as pequenas residências ecológicas mudam junto. Nenhum investimento ou matéria-prima natural é perdida.

Curadoria: engenheiro Bernardo Gradin, especialista em soluções sustentáveis.