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WWF-Brasil lança guia de consumo responsável de pescado

Estudo avaliou 38 espécies de peixe e fruto do mar e aponta quais as indicadas e as que devem ser evitadas, grupo que representa 58% do total

Quem segue o ditado “Caiu na rede é peixe” precisa repensar seus valores. Afinal, nem todas as espécies de peixe e fruto do mar são recomendadas para consumo. Isso porque há no país uma exploração descontrolada de várias delas. Assim, para orientar a escolha das que vão ao prato, o WWF-Brasil (Fundo Mundial para a Natureza) lança um guia de consumo responsável de pescado.

O guia do WWF-Brasil busca garantir o consumo responsável do pescado
Créditos: Divulgação/ WWF-Brasil
O guia do WWF-Brasil busca garantir o consumo responsável do pescado

O guia, que está disponível no site do WWF, foi produzido em parceria com mais de 20 cientistas do mundo todo. Essa rede de sabedoria lançou-se para a avaliação de 38 espécies.

Dessa forma, o estudo do guia de consumo responsável de pescado apresenta quais são indicadas e quais devem ser evitadas. Essa segunda categoria representa 58% das espécies analisadas.

Também fazem parte do guia dados sobre os estoques pesqueiros. Em alguns casos, peixes e frutos do mar são capturados além de sua capacidade natural de reprodução. Esse tipo de degradação ambiental é chamado de sobrepesca. E pode levar a um colapso do setor no Brasil.

Guia esclarece sobre o status do pescado consumido no país
Créditos: Rodrigo Sodré e Dudu Contreras/WWF-Brasil/Divulgação
Guia esclarece sobre o status do pescado consumido no país

Por sinal, o segmento atua no país com alto nível de irregularidades e baixa eficiência. Não há um selo que certifique a origem do peixe e sua qualidade.

Isso muitas vezes leva o consumidor a comprar gato por lebre. Ou melhor, a adquirir peixes cujo tamanho é menor que o permitido, por exemplo.

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Uma orientação para não incorrer em erros é buscar produtos com certificações e selos de pesca sustentável, como os emitidos pelas organizações Marine Stewardship Council (MSC) e Aquaculture Stewardship Council (ASC). Das espécies avaliadas pelo guia de consumo responsável de pescado, 28% possuem opções certificadas.

A avaliação seguiu critérios como estoque, efeitos ecológicos da atividade pesqueira e qualidade da gestão da fonte.

A partir daí, as espécies foram sinalizadas por cores. A verde indica os pescados mais seguros para ser consumidos. São os capturados ou cultivados de acordo com métodos responsáveis, como o salmão-rosa.

A amarela pede consumo com moderação, uma vez que o pescado provém de fontes que apresentam algum risco à sustentabilidade. Nessa categoria, enquadraram-se a tilápia e o bonito-listrado.

Por sua vez, a cor vermelha marca espécies cujo consumo deve ser evitado, como camarão-rosa e tubarão-azul (cação).

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Curadoria: engenheiro Bernardo Gradin, presidente da GranBio e especialista em soluções sustentáveis.