Quais as melhores bandas do Brasil e por que elas são mineiras?

A pluralidade de sons é impressionante na música mineira, por isso selecionamos alguns artistas independentes para você acompanhar

Por: Catraca Livre

A música independente brasileira vive uma crescente com artistas que participam de grandes festivais, como Liniker e os Caramelows e Plutão já foi planeta, no Lolapalooza, ou BaianaSystem no Rock in Rio; e também figuram em listas de premiações importantes, como a banda Francisco, El Hombre, que concorre à Melhor Canção em Língua Portuguesa, no Grammy Latino de 2017. E mesmo não estando sob o guarda-chuva de grandes gravadoras podem contar com ajuda do público e de microrredes para produzir seus álbuns e apresentar seu som em palcos mundo afora.

Artistas e bandas independentes de Minas para conhecer; na foto: Djalma não entende de política

Isso não é diferente em Belo Horizonte, cidade em que o cenário musical também acompanha a ascensão da música autoral e apresenta grandes bandas, grupos e artistas que já dão um gostinho do que é produzido na cidade de forma autônoma.

A pluralidade de sons também é impressionante na música mineira. Samba, folk, instrumental… grande parte com um pezinho bem fixado na cultura brasileira, misturando influências que vão do maracatu ao pagode, da cultura afro-brasileira ao arrocha. A presença das mulheres é expressiva na cena também.

Para conhecer alguns dos nomes que valem o play ou sua presença em um show, o Catraca Livre Belo Horizonte apresenta uma lista de artistas mineiros indispensáveis para começar a ouvir e seguir.

  • Matheus Brant 

Criador de um dos blocos de Carnaval da capital mineira, o Me Beija que Eu Sou Pagodeiro, e com passagem por grupos de samba da cidade, como o Chapéu Panamá, Matheus Brant vai além de uma tradução de sua experiência com a folia em seu primeiro álbum, Assume que Gosta, que vem como uma moderna homenagem aos gêneros e ritmos populares que o inspiram, como o arrocha, axé, pagode e marchinhas de Carnaval, além, é claro, das brasilidades de Caetano, Gil e Chico Buarque.

Matheus Brant

Aproximando o universo do axé, do pagode com o universo do indie, da música contemporânea, Assume que Gosta foi produzido pela dupla Fábio Pinczowski e Mauro Motoki (com currículo que inclui Lucas Santtana e Siba), e os músicos elaboraram arranjos exuberantes e injetaram dub, rock e psicodelia às composições do mineiro. O americano Victor Rice, que assina títulos de Marcelo Camelo e Tulipa, é responsável pela mixagem de Assume que Gosta, enquanto a masterização é do punk analógico Arthur Joly, com currículo que vai de Elza Soares a O Terno.

Na banda, Brant recrutou o conterrâneo Lenis Rino, baterista de Fernanda Takai, e os guitarristas Dustan Gallas, do Cidadão Instigado e da banda de apoio de Céu, e João Erbetta, que acompanha artistas como Marcelo Jeneci. O cantor ainda recebeu as cantoras Juliana Perdigão (BH) e Luê (PA) para abrilhantar as canções “Sereia” e “Do Prazer”, respectivamente. Já o rapper Kdu dos Anjos, também belo-horizontino, é convidado e coautor de “Carnaval”, marchinha em que o verso “a saudade de uma felicidade é solidão” serve de pretexto para se agarrar à celebração das ruas.

Fora dos palcos e trios elétricos, Matheus é advogado e escritor. Lançou o EP A Música e o Vazio no Trabalho (Ed. Initia Via, 2014), complemento de sua dissertação de mestrado — o livro compila reflexões jurídicas com base na obra de Hannah Arendt. A estreia solo é de 2012, A Semana (Independente), álbum que reúne 13 faixas e participação especial de Curumin, José Luís Braga (Graveola e o Lixo Polifônico), entre outros talentos contemporâneos.

Acompanhe os passos de Brant em sua página oficial do Facebook.


  • Djalma não entende de política

Com um nome excêntrico, criado a partir de uma sátira feita a um político conservador (bem ao estilo Éneas Carneiro), o Djalma não entende de política é “um double power trio, ou um power sexteto” que vive para divulgar sua criação: o gênero hardsamba progressivo pós-Wagneriano. “Até tentamos nos enquadrar em estilos consagrados, mas nunca conseguimos usar o hardsamba progressivo como palavra-chave”, explica o guitarrista e compositor Carlos Bolívia.

Djalma não entende de política

A banda tem um EP lançado em 2014, chamado EP da DP, com cinco faixas. O disco recebeu boas críticas, entrou na lista da Agência Tarja Preta como um dos dez discos mineiros de 2014 e fez com que o grupo fosse, segundo o jornal Estado de Minas, uma das promessas da cena independente mineira. E a promessa virou realidade.

Após lançar o primeiro registro fonográfico, que conta com músicas debochadas como “DP da DP” (uma de suas canções-ícone do atentado à moral e aos bons costumes) e “Pedro II Afonso Pena“, o grupo formado por André Albernaz, Carlos Bolívia, Carol Abreu, Drica Mitre, Fernando Feijão e Terêncio de Oliveira, lançou em 2016 seu primeiro álbum de estúdio, “Apesar da Crise“.

E apesar da crise, o disco saiu graças à mobilização dos fãs da banda que ajudaram em um financiamento coletivo – feito também para produzir o EP. “Sem essa alternativa, a gente dificilmente conseguiria ter lançado esses álbuns […] Não dá pra ficar na mão de leis de incentivo da forma como são pensadas hoje, à mercê dos critérios do mercado, porque senão não tem espaço pra bandas novas, independentes”, afirmam.

Esse apoio do público do Djalma mostra como as contribuições vão além de uma ferramenta para arrecadar dinheiro e aproximam artista e seus seguidores, principalmente as independentes. “Muito mais que dinheiro, a gente entendeu que é uma forma de envolver a comunidade em torno do projeto, criar laços afetivos com as pessoas que já gostam da banda, chegar a pessoas que nunca tinham ouvido falar da gente, mobilizar muita gente em termos de torcida, energia”, explicam.

Em uma mistura de ritmos e experimentações, o disco consolida três anos de trabalho da banda, em composições de samba, cumbia, frevo, rock e boas doses de deboche e crítica social. Para ficar de olho no que é esse tal de hardsamba, fique de olho na página oficial do Djalma não entende de política.


  • Maíra Baldaia

Mulher. Negra. Compositora. Cantora. Atriz. Essa é Maíra Baldaia, artista que leva para o seu trabalho influências da afro-mineiridade e da cultura brasileira, e que compõe para falar sobre a mulher negra, sobre espiritualidade e amor ao ritmo da nova MPB. Com uma sonoridade que mescla a música popular brasileira e os batuques acelerados do tambor, Maíra segue sem estar engessada em um gênero apenas e brinca com o blues, o jazz e a bossa nova com um estilo singular, leve e marcante.

Maíra Baldaia

Seu primeiro álbum, Poente e outras paisagens, tem direção musical de Clayton Neri e participação dos músicos
Maurício Tizumba, Alysson Salvador, Bia Nogueira, Caetano Brasil e Nath Rodrigues, além da sua banda formada inteiramente por mulheres. Acompanham Baldaia, Larissa Horta (baixo), Débora Costa (percussão) e Verônica Zanella (violão e guitarra).

O poder feminino, principalmente da mulher negra, está presente nas canções do disco de Maíra como forma de representatividade. “O papel da mulher, sobretudo da mulher negra, na música mineira e na música em geral, é o de ocupar os espaços que lhe são devidos, é uma tarefa de grande resistência, de quebrar barreiras”, comenta. Espaços esses que foram negados por anos e anos às mulheres negras. “Sempre estivemos presentes na música e nas artes em geral, muitas vezes tendo que assinar nossas obras como ‘anônimo’ ou vendo nossas obras serem assinadas por homens”.

Para reforçar seu discurso dentro do feminismo negro, Maíra gravou o seu primeiro videoclipe com a música “Insubmissa“, a canção aborda a solidão da mulher negra e a voz de mulheres que deixaram de ser submissas. O clipe tem direção de e filmagem de Athos Souza, figurino e direção de arte da artista visual, Tainá Lima, a Criola, e participação da instrumentista Nath Rodrigues.

Fora do Brasil, a cantora embarcou por uma turnês em diversas cidades de Portugal, finalizando em São
Paulo com um show na mostra IMUNE – Instante da Música Negra. Durante a turnê, a artista participou também do Sofar Sounds de Lisboa.

Acompanhe Maíra Baldaia pela sua página no Facebook.


  • ICONILI

Você sabia que Belo Horizonte tem uma banda 100% instrumental para chamar de sua? A fim de preencher as lacunas que a música cantada não consegue, nem almeja chegar, a ICONILI é uma big band formada atualmente por oito integrantes (mas já chegaram a 11!), que estão em fase de produção do seu quarto disco, previsto para balançar os corpinhos mineiros e do mundo em 2018.

ICONILI

Apesar de andar no vale dos artistas independentes, o grupo já é bem renomado no cenário instrumental: foi anfitrião de Marcos Valle e Oghene Kologbo, guitarrista do Fela Kuti. Já tocou em grandes festivais, como a Virada Cultural de São Paulo, o Instrumenta Brasília, o Leblon Jazz Festival (onde foram eleitos como um dos melhores shows de 2012 pelo O Globo), o Viradão Carioca, o FELA – Festival Latinoamericano de Afrobeat (Buenos Aires), o Se Rasgum (Belém do Pará), e é banda base do Fela Day de Belo Horizonte há alguns anos. Sem contar que já recebeu críticas elogiosas do The Guardian e da Rolling Stone, além de diversos blogs importantes mundo afora. Tá bom ou quer mais?

A banda passeia pelos ritmos afro-brasileiros, do rock, do afrobeat, com boas doses de psicodelia, mergulhos e contemplação, o que transmite um vibe dançante e que toma conta de você enquanto os escuta. Seu último álbum, Piacó, foi concebido em uma imersão artística em André do Mato Dentro, uma pequena vila na Serra do Gandarela, em Minas Gerais, e de lá surgiram as 11 faixas repletas de contraste.

Para Henrique Staino, saxofonista da banda, é grandioso chegar aonde chegaram sendo uma banda instrumental. “Se observarmos o mercado, a amostragem de grupos com vocais que chegaram ao mainstream com certeza é muito maior que de grupos instrumentais, e provavelmente mesmo entre os mais bem estabelecidos grupos, o mercado alcançado pelos instrumentais é bem menor que pelos grupos com vocais”, comenta.

Mas nada de se lamentar, o sax tenor e soprano da ICONILI também aponta as inúmeras qualidades de um som sem vocais. “Na música instrumental, as coisas ficam mais soltas, mais subjetivas, a imaginação do ouvinte não fica tão submetida à letra da música”, diz e completa: “há quem busque o embalo mais abstrato e corporal da música instrumental, para vagar mais livremente, ou ser remetido fortemente, também, mas por outros dispositivos”.

Fique por dentro das novidades da biga band pela página oficial da ICONILI.


  • Sara não tem nome

Novinha mas com uma bagagem que não deixa a desejar, Sara não tem nome transita entre as artes visuais, música e cinema, afinal é artista visual, musicista e performer. Desde 2009 vem participando de festivais, mostras e exposições no brasil e em outro países.

Sara não tem nome

Em 2015 lançou seu primeiro disco, Ômega III, o qual teve boa recepção, ganhando espaço em vários sites, blogs e
jornais, levando à Sara críticas positivas de Tiago Ney, jornalista especializado em cultura e entretenimento, que a classificaram com “uma das maiores surpresas da música pop dos últimos anos” e avaliando seu disco como “o melhor trabalho de estreia de 2015”.

A artista vem participando de diversos festivais, entre eles o Festival Febre em Sorocaba, o Festival Puxadinho da Praça e o Festival do Bar Secreto em São Paulo, o Festival Bananada em Goiânia, ou seja, é fácil encontrar seu folk rock nos mais variados palcos Brasil afora.

O dream pop e a MPB também são ritmos presentes no seu álbum de estreia. Suas letras abordam temas como a solidão, questões existencialistas, o universo urbano e industrial, de maneira irônica, non sense e niilista. Nos shows, Sara Não Tem Nome assume a voz e a guitarra, acompanhada pelos músicos Cauê Benetti, Daniel Fumega e Fabiano Boldo e com participações de Desiree Marantes.

Acompanhe Sara não tem nome em sua página oficial no Facebook.


  • Dolores 602

Mais uma banda formada 100% com mulheres, mas não vamos dar destaque apenas a isso, até porque o grupo formado por Débora Ventura (voz, violão e guitarra), Camila Menezes (baixo, ukulele e vocais), Táskia Ferraz (guitarra) e Isabella Figueira (bateria) quer que sua música chegue antes do que esse fato. “Na verdade nós queremos mostrar nosso som e não nossos corpos ou identidade de gênero”, afirmam.

Dolores 602

Dito isso, vamos ao que interessa: a banda Dolores 602 mescla rock, folk e pop a diferentes aspectos de brasilidade. e fazem um som daqueles que se ouve mexendo a cabeça de um lado para o outro, sabe? A impressão ao ouvir suas músicas é a de que você está dirigindo um carro na estrada com o calor ameno primaveril aquecendo seu rosto pela janela, enquanto você canta a plenos pulmões.

Atualmente, as meninas estão em fase de produção do seu novo trabalho, um álbum com 10 faixas autorais e inéditas previsto para o primeiro semestre de 2018, mas já dá pra adiantar que tem single e webclipe vindo aí em novembro.  “O disco já está quase pronto! Estamos fazendo em coprodução com o Thiago Correa (banda Transmissor) e pudemos experimentar muitas coisas novas, desde formas de compor até timbres e sonoridades diferentes do que produzimos no primeiro EP”, comentam.

Vale lembrar também que a banda não tem selo de nenhuma gravadora, mas o disco que está vindo aí é viabilizado por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte. Estamos todos #atentos e esperando. Mas enquanto o novo disco não sai, dá pra curtir o primeiro EP homônimo da Dolores e também o single “Petit à Petit“.

Também vale a pena dar um like lá página da Dolores 602 no Facebook.


  • Lamparina e A Primavera

Em um cenário efervescente como o da música independente mineira, um bom destaque é a banda Lamparina e A Primavera, que vem ganhando espaço apesar das adversidades de um meio que valoriza pouco os artistas que criam e inovam. Mas isso não os desanimam, “a música mineira e brasileira está em um momento único e vai ficar para trás quem não acompanhar”, comentam.

Lamparina e A Primavera

A banda que tem influências de ritmos tradicionais brasileiros, como o maracatu, afoxé, baião e samba, em associação ao jazz, blues e rock psicodélico, lançou seu primeiro EP, Claraboia, em 2017 e apresenta quatro músicas, com diferentes nuances e abordagens, tanto em termos técnicos quanto no campo das sensações a que remetem.

Formada em meados de 2016, é composta por Mariana Cavanellas (vocal); Arthur Delamarque (vocal, violão e guitarra), Francisco Di Flora (guitarra), Calvin Delamarque (vocal e baixo), Hugo Zschaber (vocal e percussão),  Fabiano Carvalho (percussão) e Thiago de Oliveira (bateria).

Agitados, eles já estão prestes a gerar seu primeiro álbum que será gravado no Estúdio Motor com produção musical de Rafael Dutra, um espaço renomado na cena autoral de Belo Horizonte e que já teve passagem de inúmeros artistas da capital. “Nesse primeiro trabalho vamos mostrar a nossa cara. Queremos por pra fora toda a musicalidade que pulsa em nós nesse momento. Então vão vir percussões marcantes e que vão fazer vibrar o sangue de quem ouve, junto com melodias que buscam remeter a algum sentimento e dessa forma gerar aquela sensação gostosa de ouvir”.

A partir de outubro, o grupo dá início a uma campanha de financiamento coletivo. “Fiquem ligados e ligadas que logo estará no ar, com varias surpresas e recompensas legais”, avisam. Então, não deixa de acompanhar a Lamparina e A Primavera nas redes sociais.


  • Urucum na cara

O Grupo Urucum na Cara é fruto de um intenso trabalho de pesquisa e vivências em torno da cultura popular brasileira, a partir da combinação de ritmos brasileiros, como o afoxé, o congado, a ciranda e o maracatu. Com arranjos elaborados, o grupo cria uma identidade marcada pelo diálogo entre o ancestral e o contemporâneo, com forte apelo à diversidade cultural e musical, presente na formação do grupo, nas letras das músicas, na harmonia e no processo artesanal de construção de alguns instrumentos musicais utilizados.

Urucum na Cara

O registro musical consolidado pela banda formada por Thiago Ribeiro (baixo e voz), Irene Bertachini (voz e flauta), Leandro César (violão, viola e voz), Paulo Fróis (bateria e percussão) e Christiano de Souza (percussão e voz) é a metamorfose vivida na inquietude artística, acentuando o vermelho, a revolução dos sentidos, a voz da música popular, a pele do tambor, a diversidade e toda forma de amor.

Seu único e primeiro disco foi lançado em 2012 e se chama À Beira do Dia. O álbum foi completamente produzido com recursos próprios, contando com diversas participações de artistas e parceiros como, Sergio Pererê e Titane. Entre as apresentações realizadas pela banda, destacam-se a turnê pelo México no XXXV Festival Cervantino Callejero del CLETA com shows em Morelos, Cidade do México e Guanajuato em outubro de 2009.

Para acompanhar o grupo Urucum, acesse a página deles no Facebook.


  • Graveola

Talvez a maior banda dessa lista, a Graveola (e o Lixo Polifônico) já possui seis discos lançados ao longo dos seus 13 anos de vida. O último álbum, Camaleão Borboleta, tem apoio da Natura Musical e foi produzido por Chico Neves e conta com participação especial de Samuel Rosa, do Skank, na música “Talismã“.

Graveola

Com referências de grupos como Novos Baianos, Doces Bárbaros e ritmos do maracatu, frevo, ijexá, pagode baiano e samba-reggae, o sexto trabalho surgiu da vontade de registrar o seu momento atual, num recorte sonoro festivo e pop de sua carreira. O jornalista Márcio Bulk diz que Graveola “nunca soou tão alegre e tropical”, como neste álbum.

O grupo recentemente foi destaque do line up do Festival Vibra, que tomou conta do Parque Municipal de BH, ao lado de grandes nomes da música, como Lenine e Nação Zumbi. Para acompanhá-los, siga a página do Facebook deles.


  • Gustavito & a bicicleta

Um artista importantíssimo na cena cultural de Belo Horizonte, Gustavo Amaral, também conhecido como Gustavito, demonstra um estilo marcado por uma sonoridade peculiar, notoriamente solar e muito ligada aos ritmos afro-brasileiros e da cultura popular em geral, trazendo em sua musicalidade uma mistura de gêneros.

Gustavito & a Bicicleta

Seu segundo trabalho chama-se Quilombo Oriental e apresenta forte marca do Carnaval de Belo Horizonte, principalmente do bloco Pena de Pavão de Krishna, do qual o artista é cantor e violonista, além de compor e interpretar nesse disco, temas originais escritos para o grupo carnavalesco. Neste disco, Gustavito é acompanhado da banda A Bicicleta.

Gustavito já se apresentou ao lado de importantes nomes como Tom Zé, Sérgio Santos e Sérgio Pererê, é parceiro do grupo mineiro Graveola, e teve uma composição interpretada por Samuel Rosa no disco deste grupo. O músico ainda tem em seu portfólio sete turnês nas Américas e na Europa, destacando-se o Festival Músicas do Mundo em Portugal, o Sunfest no Canadá e Ollin Kan, na cidade do México. Além da realização de residências artísticas na França e na Holanda.

Inclusive, sua passagem pela França rendeu um álbum, Lorrizon, em parceria com o compositor francês DELBI, em que as canções abordam o tema central da inter-culturalidade, da imigração, do desterro, sob alguns pontos
de vista. O disco está previsto para sair agora, em 2017.

Gustavito também participa do Bloco Então, Brilha, que reuniu mais de cem mil pessoas no Carnaval de Belo Horizonte de 2017; e do coletivo Casazul, selo independente junto ao qual apresenta um programa semanal na Rádio Inconfidência FM.

Para ficar por dentro das novidades de Gustavito, acompanhe sua página no Facebook.

  • Curtiu? Preparamos uma playlist com esses artistas para você começar a acompanhá-los:


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