Cachorros abandonados são mortos em cidades da Copa na Rússia
Estima-se a existência de dois milhões de cachorros nas ruas das 11 cidades que receberão a competição
Segundo denúncias de ativistas e parlamentares russos, cachorros vira-latas estão sendo mortos nas cidades dos jogos que sediarão a Copa do Mundo da Rússia, que acontece entre 14 de junho a 15 de julho.
A medida, revelam, visa exterminar os milhares de animais abandonados nas ruas das grandes cidades – que acontece, em parte, pela recusa da população em castrar os animais. “Recebemos muitos apelos de ativistas dos direitos do animais e de cidadãos carinhosos que dizem que tiroteios em massa e eutanásia de animais de rua estão ocorrendo em diversas cidades sede da Copa do Mundo”, revelou o chefe do comitê de proteção ambiental da câmara baixa russa, Vladimir Burmatov, ao jornal “Parlamentskaya Gazeta”. Estima-se a existência de dois milhões de cachorros nas ruas das 11 cidades que receberão a competição.
Burmatov disse ainda que seu comitê enviou uma carta oficial para o ministro dos Esportes Pavel Kolobkov alertando sobre a “destruição em massa de animais sem casa”.
- Microsoft abre curso gratuito para mulheres; saiba como se inscrever
- AVC: saiba como prevenir e identificar os sinais de alerta
- Senai oferta mais de 5 mil vagas em cursos gratuitos
- Como a vitamina D pode impactar a depressão e a ansiedade
Sugeriu que os cachorros fossem colocados temporariamente em abrigos e fossem castrados. “Esses sinais preocupantes devem parar, a reputação do nosso país está em jogo. Não somos selvagens que realizam assassinatos em massas de animais de rua, jogando seus corpos ensanguentados em vans e levando-os pela cidade. Pelo mesmo dinheiro podemos facilmente realizar a captura, vacinação e castração, além de acomodar os cachorros em centros de detenção”, disse Burmatov.
Outro lado
Em resposta às acusações, o ministro dos esportes Kolobkov disse que havia recomendado às cidades que usassem métodos humanizados para evitar uma reação pública negativa, de acordo com informações do jornal “Parlamentskaya Gazeta”.