Medicamento para tratar Alzheimer precoce é aprovado; saiba tudo
A FDA aprovou um novo medicamento que retarda o avanço do Alzheimer precoce, oferecendo mais uma opção de tratamento
A FDA, agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, aprovou o medicamento donanemab para tratar o Alzheimer precoce.
Fabricado pela Eli Lilly, ele ajuda a reduzir o acúmulo de placa amilóide no cérebro. Anne White, vice-presidente da Eli Lilly, destacou a importância de detectar e tratar a doença precocemente.
A aprovação do donanemab oferece mais opções de tratamento para pacientes, ajudando a melhorar a detecção precoce e proporcionando mais tempo de qualidade de vida.
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Afinal, como o novo medicamento funciona?
Donanemab é um anticorpo monoclonal que atua removendo a placa amilóide do cérebro, característica comum do Alzheimer.
Isso ajuda a retardar a progressão da doença, permitindo que os pacientes mantenham sua independência por mais tempo e participem de atividades diárias com segurança.
O donanemab, vendido sob o nome Kisunla, custa aproximadamente R$ 70 mil para seis meses de tratamento ou cerca de R$ 181 mil por um ano. O preço é de R$ 4 mil por frasco antes do seguro.
O medicamento cura o Alzheimer?
O donanemab não cura o Alzheimer, mas ensaios clínicos mostraram que ele reduziu a progressão do Alzheimer em 35% ao longo de um ano e meio. O tratamento pode permitir que os pacientes mantenham a independência por mais tempo.
Embora tenha sido considerado seguro, alguns eventos adversos graves ocorreram em 2% dos pacientes, incluindo três mortes associadas a micro-hemorragias cerebrais (ARIA).
Então, para identificar ARIA assintomática, uma ressonância magnética adicional acabou sendo incluída antes da segunda dose do medicamento, segundo a farmacêutica. Se detectada a condição, o tratamento era interrompido.
Como o donanemab se compara a outros tratamentos?
Além do donanemab, outros tratamentos com anticorpos monoclonais, como Leqembi (lecanemab) e Aduhelm (aducanumab), também estão aprovados para o Alzheimer precoce.
O Donanemab, porém, apresenta um custo mais alto e uma taxa de eventos adversos ligeiramente maior em comparação com Leqembi.