Em futuro próximo, carros sem motorista tomarão o mercado e as ruas
Novas tecnologias permitem que, em breve, o mercado de automóveis esteja repleto de modelos autoguiados
Imagine a cena: um motorista entra em seu veículo, informa o destino e apenas recosta e descansa enquanto seu carro o leva até o ponto desejado. Por enquanto, isso é ficção. Mas só por enquanto, porque a cada dia chegamos mais perto de ter um mercado automobilístico com sistemas que permitirão que os carros possam ser guiados sem motorista.
As empresas de tecnologia e as fábricas de automóveis já afirmam que nos próximos anos os motoristas não precisarão se preocupar mais com congestionamentos, colisões e acidentes. Isso porque os sistemas de visão e controle automatizados serão cada vez mais incorporados aos modelos medianos.
Volvo, BMW, Audi e Mercedes anunciaram que, ainda em 2013, equiparão seus carros com sensores e softwares que permitirão ao automóvel se autoguiar em situações de tráfego intenso de até 60 km/h. O sistema, conhecido como Traffic Jam Assist, acompanha o carro da frente e, conforme o necessário, acelera ou desacelera automaticamente, controlando freio e direção.
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Eu, robô
A tecnologia dos carros autoguiados já é presente mesmo que de forma simples. No Brasil, começaram a circular modelos que fazem sozinhos a baliza completa. Há outros tantos, ainda, que vêm com sensores de ré. E o que dizer os freios ABS, que já nem podem mais ser considerados novidade e não passam de uma “sugestão para que o carro pare”, como diz Clifford Nass, diretor do Centro de Pesquisas Automotivas de Stanford? Segundo ele, o controle eletrônico de estabilidade e os freios ABS já salvaram dezenas de milhares de vidas.
Surge, inclusive, uma nova linha de estudos jurídicos e atuariais sobre como será a interação entre humanos e sistemas automáticos. A Comissão Nacional de Segurança dos Transportes dos EUA – país com um mercado repleto de modelos automatizados – recomendou que todos os carros novos sejam equipados com tecnologias anticolisão.
A questão não é mais saber se a tecnologia automotiva vai nos alcançar, mas se preparar para ela. O jeito de dirigir será alterado. O motorista ainda controla o carro, mas se não estiver fazendo a coisa certa, a tecnologia vai assumir a direção.