Número de jovens que não estudam nem trabalham cresce 20%
Em quatro anos, números de jovens fora da sala de aula e do mercado de trabalho aumentou 57% e se tornou principal reflexo da crise econômica no país
Números alarmantes denunciam o caos socioeconômico vivido no Brasil: em 2016, 41, 25 milhões de jovens de 16 a 29 anos não estudavam e nem trabalhavam – equivalente a 25, 8% desta população.
Os números atuais, levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, indicam aumento de 20, 5% referente ao grupo conhecido como “nem nem” nos últimos quatro anos.
Para a analista de Coordenação de Indicadores Sociais do IBGE, Luanda Bortelho, o desemprego influencia na diminuição de jovens nas salas de aula. “O que a gente constata é que esse aumento não é por conta da frequência escolar, mas pelo aumento da desocupação”.
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Ainda de acordo com o estudo, entre 2012 e 2014, o percentual de jovens que não estudavam nem trabalhavam se manteve estável. A partir de 2014, por conta da crise econômica, o grupo cresceu vertiginosamente em função do impacto causado no mercado de trabalho. De 2012 a 2016, o número saltou de 4 milhões para 6,3 milhões de jovens entre 16 e 29 anos desempregados.
O aumento de 57% de jovens desempregados revela, assim, uma das principais consequências da crise econômica brasileira.