Startup ajuda empresas a economizarem na conta de luz

Quatro jovens conseguiram, nos Estados Unidos, fazer com que universidade onde cursavam mestrado diminuísse em US$1 milhão o gasto em energia

Depois de conseguirem economizar o equivalente a US$ 1 milhão em energia elétrica na universidade onde faziam mestrado nos Estados Unidos, quatro jovens de São Paulo tiveram a ideia de trazer a experiência para o Brasil.

Foi assim que nasceu a CUBi, uma startup que vem ajudando empresas a controlar melhor sua gestão energética, por meio de um hardware de medição próprio e uma plataforma web que analisa e apresenta, de forma clara, os dados sobre o consumo e como economizar.

A empresa se enquadra no 7º dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), assegurando o acesso à energia para todos

Economia como fonte de energia 

Rafael Turella, Ricardo Dias, Bruno Scarpin e Tiago Justino fizeram seus mestrados no Rochester Institute of Technology, em Nova York, nos Estados Unidos.

Desde então, eles procuraram estudar técnicas de gestão e a eficiência energética. “Descobrimos que a fonte de energia mais barata é a própria energia que é economizada”, explica Rafael, se referindo ao trabalho da startup, que é ensinar a controlar o consumo, desde multinacionais até pequenos negócios que estão hoje entre os 12 clientes da CUBi Energia. “É mais barato economizar do que produzir energia”, acrescenta o empresário, que é engenheiro ambiental formado em São Paulo e Espanha.

Ao retornarem ao Brasil, os quatro rapazes passaram a fazer consultoria até decidirem pela abertura de uma startup. Eles partiram então para a criação de uma ferramenta que pudesse analisar o consumo de energia, já que as empresas não tinham dados sobre o assunto.

Hoje, o objetivo da CUBi é investir em um mercado de eficiência energética no Brasil e dar suporte a empresários na tomada de decisões sobre o segmento. “O que fazemos é ajudar os gestores a economizar, do grande empresário aos donos dos menores negócios”, afirma Rafael, garantindo que é possível fazer uma economia de energia de até 20%.

Segundo ele, um dos grandes problemas para se ter eficiência nesta área é comportamental. “Trabalhamos muito na educação dos colaboradores das empresas”, ressalta.