Câmara de SP aprova inclusão no cargo de obstetriz na rede municipal
A Câmara de São Paulo aprovou na tarde de quarta-feira (17) o projeto de lei que cria o cargo de obstetriz (parteira) na rede pública da capital.
Esses profissionais atualmente não podem trabalhar em postos de saúde, hospitais municipais e casa de parto. O projeto vai para a sanção do prefeito Fernando Haddad (PT) e pode permitir que os profissionais possam prestar concursos públicos já a partir do próximo ano.
Atualmente, as obstetrizes atendem em hospitais particulares onde são credenciadas, hospitais estaduais e na Casa Angela, uma casa de parto localizada na zona sul de São Paulo, que é gerida por uma ONG. Obstetrizes têm curso superior e estudam quatro anos e meio e é somente voltado para atenção ao parto e saúde da mulher.
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O curso de obstetriz na USP Leste, por exemplo, começou em 2005 e já são cerca de 250 profissionais formados.
Recentemente, o Instituto Nacional de Saúde e Excelência Clínica do Reino Unido (NICE, na sigla em inglês) concluiu que é mais seguro para mulheres saudáveis com gestações de baixo risco dar à luz com parteiras do que com médicos. Segundo o estudo, os médicos são muito mais propensos do que as parteiras a usar intervenções como fórceps, raquianestesia e cesarianas – procedimentos que carregam maiores riscos para a mãe e o bebê.