Duas tecnologias da NASA que salvam vidas de mães e bebês pelo mundo

Quando os estudantes da turma do curso de design da Universidade de Stanford receberam o desafio de criar uma solução inovadora e de baixo custo para diminuir o volume de mortes de bebês prematuros por hipotermia em países em desenvolvimento, eles não imaginavam que o projeto de classe resultaria em uma negócio social que, de 2011 até hoje, já ajudou a salvar a vida de mais de 200 mil bebês prematuros de países da África, Ásia e América Latina. 

Para alcançar tal proeza, desenvolver uma solução alternativa às incubadoras, mas com custo equivalente à uma pequena fração do investimento para adquirir uma incubadora, os estudantes recorreram à tecnologia desenvolvida pela NASA, um tecido com propriedades térmicas que mantém o bebê prematuro, que ainda não tem gordura suficiente no corpo para se aquecer sozinho, aquecido e confortável.

Além do custo reduzido e do valor radicalmente mais acessível, o “Embrace“, também possibilita às mães dos bebês permanecerem próximas aos seus filhos para alimentá-los, segurá-los e, assim, fortalecerem os vínculos entre si.

Uma outra invenção, que bebeu na fonte de conhecimento da NASA, também tem feito a diferença para salvar vidas, dessa vez, entre as mães. Pesquisa realizada pelo centro de pesquisas da instituição detectou a eficácia de aplicar pressão em todo o corpo de mães com hemorragia pós parto usando as roupas antigravidade projetadas para os astronautas. A partir daí, uma roupa especial para esse tipo de situação foi desenvolvida e vem sendo utilizada para atendimentos de emergência de mães com hemorragia.

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Com informações de INC  e Phys.org