Escolas de SP convidam imigrantes para participar das aulas
Que tal se, ao invés de ler livros de história, as crianças aprendessem sobre a cultura de outros países com os próprios moradores do lugar? Algumas escolas particulares de São Paulo já apostaram nessa ideia e colheram bons frutos.
Um deles é o Oswald de Andrade, na Vila Madalena, zona oeste de São Paulo. O colégio desenvolveu um trabalho de troca de cartas entre os alunos do 2º ano do ensino médio e imigrantes que dão aulas no projeto Abraço Cultural. As cartas enviadas para seis imigrantes do Congo, Síria, Paquistão e Nigéria serviram para que os estudantes treinassem o inglês e aprendessem sobre a cultura desses países.
O colégio aproveitou e organizou uma tarde de oficinas de culinária paquistanesa, dança nigeriana e caligrafia árabe. Já o Colégio Equipe, em Higienópolis, convidou imigrantes do Congo, Síria e Camarões para darem palestras aos pais e alunos.
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“Eles contaram sobre a vida no Brasil e percebemos o quanto é difícil a situação deles. Por isso, queremos fazer um projeto de oficina em que nos ensinem sobre sua cultura. Mas queremos fazer um trabalho que beneficie esses imigrantes. Isso é parte da missão humanista do colégio”, afirma Antonio Carlos de Carvalho, professor de Geografia.
Já o Colégio Mary Ward, no Tatuapé, zona leste, fez uma gincana no e arrecadou cobertores e alimentos a serem doados para abrigos da cidade, incluindo os que recebem imigrantes.
Com informações de O Estado de S. Paulo