Pesquisa revela: publicidade de junk food faz crianças comerem mais alimentos não saudáveis
Estudo realizado pela Universidade de Liverpool, na Inglaterra, publicado no American Journal of Clinical Nutrition faz mais um alerta em relação aos perigos da publicidade para as crianças: de acordo com o levantamento, propagandas de alimentos com baixo teor nutricional, como refrigerantes, salgadinhos e bolachas recheadas, provocam um impacto maior nas crianças, que acabam consumindo mais do que o habitual.
A pesquisa, sugere, inclusive que a publicidade de junk food está diretamente relacionada ao aumento de casos de obesidade infantil no mundo todo e, para combater o quadro, seria necessário reduzir a exposição das crianças à publicidade de alimentos não saudáveis.
Muitos países já apresentam avanços nesse campo. Em 2015, o Chile aprovou uma lei que regulamenta o fim da publicidade de alimentos dirigida à crianças. A regulamentação é uma das ações que o país adotou ao assinar o Plano de Ação para a Prevenção da obesidade em crianças e adolescentes.
Aqui no Brasil ainda não há uma lei específica para publicidade de alimentos, mas o Código de Defesa do Consumidor e a Resolução 163 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) consideram que direcionar publicidade para o público infantil de qualquer produto ou serviço é abusivo e ilegal.
Acesse o estudo completo (em inglês) aqui.
Com informações do site Criança e Consumo.