ONG Médicos sem Fronteiras insere refugiados no Inferno de Dante

Qual a pior jornada que alguém pode enfrentar? Na literatura, uma das mais árduas aparece na primeira parte da obra A Divina Comédia, do italiano Dante Alighieri. Por sinal, ela se chama Inferno. Pois uma campanha da organização humanitária Médicos sem Fronteiras encontrou nesta nossa Terra um horror equivalente ao da ficção de Dante. Ou pior. Trata-se do deslocamento de 25,9 milhões de refugiados e migrantes ao redor do mundo.

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https://vimeo.com/343274997

Dessa forma, a campanha, realizada pela agência Artplan, resolveu dar nova vida a uma pintura que representa o Inferno de Dante, pensado pelo escritor no século 14.

Provações mais terríveis

Na ilustração criada pelo artista francês Gustave Doré (1832 – 1883) a partir da obra do autor italiano, os personagens fictícios foram substituídos por fotos reais de refugiados. No século 21, eles vivem provações mais terríveis que as imaginadas na arte de 700 anos atrás.

As histórias de refugiados atendidos pelos Médicos sem Fronteiras ilustram a reconstrução da imagem do século 14 — As histórias de refugiados atendidos pelos Médicos sem Fronteiras ilustram a reconstrução da imagem do século 14 - Divulgação/Artplan

A ação inclui o pôster da reconstrução da imagem. E, além dele, um site que conta as histórias dos refugiados das fotos, que foram atendidos pelos Médicos sem Fronteiras.

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A campanha mostra que a realidade pode ser pior que a ficção — A campanha mostra que a realidade pode ser pior que a ficção - Divulgação/Artplan

Também foram produzidos vídeo, posts nas mídias sociais e publicações na mídia impressa, além de realizadas interações com influenciadores.

A campanha foi realizada pela agência Artplan para a organização Médicos sem Fronteiras — A campanha foi realizada pela agência Artplan para a organização Médicos sem Fronteiras - Divulgação/Artplan

A campanha chama a atenção para o inferno vivido por 25,9 milhões de refugiados em todo o mundo — A campanha chama a atenção para o inferno vivido por 25,9 milhões de refugiados em todo o mundo - Divulgação/Artplan

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