13 mulheres que lacraram em 2015
Igualdade de gênero, violência doméstica, racismo e transfobia foram alguns dos temas trazidos por grandes mulheres em 2015. O ano está quase acabando, mas a luta e o discurso de grandes artistas e ativistas como as citadas abaixo jamais devem esquecidos.
Veja a lista do Catraca Livre de mulheres que lacraram em 2015:
1. Elza Soares
Em música lançada em agosto, a cantora Elza Soares abordou a questão da violência doméstica.”Cê vai se arrepender de levantar /A mão pra mim / Cadê meu celular? / Eu vou ligar prum oito zero / Vou entregar teu nome / E explicar meu endereço”, diz a letra.
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2. Jennifer Lawrance
Em carta divulgada em outubro, a atriz norte-americana Jennifer Lawrence criticou a desigualdade de salários entre homens e mulheres em Hollywood.
3. MC Carol
No funk “Não Foi Cabral”, a cantora retratou o descobrimento do país. “Treze caravelas / Trouxe muita morte / Um milhão de índio / Morreu de tuberculose”. Na música, ainda enfatiza a luta de Zumbi dos Palmares.
4. Patricia Arquette
Vencedora do Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante deste ano, Arquette aproveitou a oportunidade para chamar a atenção sobre a questão da igualdade de gênero no mercado profissional. “A todas as mulheres que deram à luz neste país, a todos que pagam impostos, nós temos que lutar por direitos iguais para todos. Está na hora de termos salários iguais de uma vez por todas e direitos iguais para as mulheres nos Estados Unidos”.
5. Maria Julia Coutinho
A jornalista Maria Julia Coutinho, a Maju, repórter de meteorologia do Jornal Nacional, se tornou alvo de uma série de ataques racistas no Facebook neste ano. Mais tarde, ela decidiu se pronunciar. “Eu já lido com a questão do preconceito desde que eu me entendo por gente. Claro que eu fico muito indignada, triste com isso, mas eu não esmoreço, não perco o ânimo”, disse. “Eu cresci em uma família muito consciente, os meus pais sempre me orientaram. Acho importante que medidas legais sejam tomadas, para evitar ataques a mim e a outras pessoas”.
6. Clarice Falcão
A cantora lançou clipe da música “Survivor” como forma de destacar o empoderamento feminino.
7. Taís Araújo
A atriz sofreu ataques racistas nas redes sociais. Depois, ela se pronunciou: “Não vou me intimidar, tampouco abaixar a cabeça”.
8. Joanna Maranhão
A nadadora pernambucana Joanna Maranhão desabafou em seu Facebook sobre a aprovação da redução da maioridade penal na Câmara dos Deputados, em julho. Em vídeo publicado nas redes sociais, Joanna afirma que é contra a medida.“Vou defender o meu país [nos Jogos Pan-Americanos], mas não vou estar representando essas pessoas que batem palma para Feliciano, Bolsonaro, Eduardo Cunha, Malafaia. Não são vocês que estou representando. A torcida de vocês não faço questão nenhuma de ter.”
9. Jout Jout
Publicou o vídeo “Vamos Fazer Um Escândalo”, em que incentiva as mulheres a não se calarem diante de situações de assédio e abuso sexual.
10. Laverne Cox
Laverne Cox, conhecida por seu papel na série “Orange is The New Black”, foi eleita pela revista TIME uma das 100 pessoas mais influentes da atualidade. “Quando era mais nova, eu sempre procurava pessoas parecidas comigo porque achava que era a única criança transgênera”, disse à publicação.
11. Malala Yousafzai
Hoje, aos 18 anos, a paquistanesa Malala Yousafzai é uma das mais importantes ativistas na luta pela educação das crianças e pelos direitos das meninas no mundo.
12. Emma Watson
Em janeiro, a atriz fez um discurso no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, que marca sua luta incessante pela igualdade de gêneros. Em um dos trechos ela comenta como a campanha “HeForShe” a afetou até hoje: “Eu fiquei sem ar quando uma fã me contou que parou de ser espancada pelo pai depois de assistir ao meu discurso. A onda de resposta que temos recebido em apoio para HeForShe, nos diz que estamos de acordo com o que o mundo quer: ser uma parte da mudança”.
13. Caitlyn Jenner
Caitlyn Jenner se revelou transgênero em abril de 2015. “Se você quiser me xingar, fazer piadas, duvidar das minhas intenções, vá em frente, eu posso aguentar. Mas as milhares de crianças que estão tentando aceitar quem elas realmente são não deveriam ter que aguentar isso. Então (…) isso não é sobre uma pessoa só. É sobre milhares de pessoas. Não é sobre mim. É sobre aceitarmos uns aos outros”, disse em um dos seus discursos.